Cá nos meus delírios passageiros, imagino a senhora vereadora da Cultura, Maria José Azevedo, a ter uma fotografia do editor deste blogue -que por acaso sou eu- lá no seu gabinete, à Rua Pedro Monteiro. Então, nestas minhas visões de ilusão, antevejo que sempre que está um bocado fatigada, olha para a foto e "pumba"! Salta logo de irritação. E não é para menos, convenhamos. Eu ando sempre à roda dela a aborrecê-la mais do que uma melga. Porque é que eu não estou calado, se de lá, do seu consulado, nunca levarei nada, tanto faz invocar todos os santinhos, a beata Lúcia ou a Santa Maria Adelaide? É uma boa pergunta, mas eu não sei ou não quero responder. Já que a senhora vereadora nunca me replica, eu também não respondo, pronto!
É certo que eu sou mesmo embirrento. Então eu não sei?! O que é que eu tenho a ver, por exemplo, que hoje, sexta-feira, dia de marchas populares na Baixa, à mesma hora se estivesse a realizar uma serenata pelo grupo do Brinca no Parque Verde? Nada. E o que eu tenho a ver com o facto de os cantores e instrumentistas terem por assistência o coaxar das rãs e os inertes brinquedos das crianças lá do parque? Então isto não é mesmo "obsessão" que eu tenho de andar a "perseguir" a senhora vereadora?
Se eu fosse mais inteligente -que realmente não tenho culpa, porque isto é de família-, deveria ver que é na diversidade cultural que tudo está bem e acaba bem. Mas qual quê? Então não é que me dá para pensar que estes eventos continuam a ser organizados ao calhar e ao deus-dará, sem qualquer planeamento?
É evidente que não é nada disso. Isto é pura implicância minha. Mas porque é que eu não vejo de uma vez por todas que o pelouro da Cultura é que tem razão? Sou mesmo um grande asno! Sinceramente...!
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