Ontem, na sede da Associação Comercial e Industrial de Coimbra, na Avenida Sá da Bandeira, realizou-se uma assembleia-geral para aprovação de contas e autorização para alienar uma parcela do Parque de Feiras, na Relvinha.
Segundo um dos presentes nesta reunião, “ o único que agitou as águas, sendo bastante contundente na análise pormenorizada do relatório de contas foi Carlos Clemente". Segundo o meu informador, “chegando a entrar em diálogo vivo, com troca de acusações com Paulo Mendes, o actual presidente da instituição.
Salienta este meu depoente que “lamentavelmente só estavam presentes na grande sala carregada de história 19 pessoas, incluindo os órgãos representativos da mesa. Como é que o associativismo pode andar para a frente com este total desinteresse dos associados e, mesmo, os órgãos sociais, se estes, no total serão 28?”, questiona a minha fonte.
De salientar que o problema de salários em atraso dos funcionários foi chamado à colação por Carlos Clemente e José da Costa. Este afirmou mesmo “ser uma vergonha que uma associação centenária como a ACIC esteja em dívida com os seus funcionários”.
Por parte da direcção foi dito “que este adiamento deve-se aos atrasos no cumprimento por parte do Estado. Foi, inclusive, dito “que 4 elementos do executivo, há poucos meses, entraram cada um com 6000 euros, da sua conta pessoal, para tentar desbloquear uma situação na Segurança Social e, com esta entrada pessoal, alegadamente, a ACIC receberia uma verba de 90.000 euros, que seria para regularizar a situação com o pessoal. Como caiu o Governo todos os pagamentos foram cancelados.
Foi aprovado o Relatório de Contas e autorizada a publicitação de venda de uma parcela do Parque de Feiras. No caso de haver interessados, a venda terá de ser novamente analisada e homologada em assembleia-geral.
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