Todo o staff do partido Socialista, a nível regional e representando o distrito de Coimbra, dentro do espírito de campanha eleitoral, esteve com alguns comerciantes, sendo estes convidados para estarem presentes num almoço no restaurante Paço do Conde, na Baixa da cidade.
Pelo que pude constatar, Mário Ruivo, líder da distrital de todos os Socialistas de Coimbra e candidato a deputado à Assembleia da República, no fim do repasto, levou um pequeno caderno de apontamentos cheio. Sobretudo o Francisco Veiga, o Arménio Pratas e o Armindo Gaspar não lhe deram prazo para almoçar. Dividido entre o constante retinir do telemóvel e as queixas dos três comerciantes, provavelmente, acabou por não ter tempo para saborear a grelhada mista do nosso mais famoso restaurante e que muito honra o nosso Centro Histórico.
Para mim, investido no papel de falso jornalista, gostei de o ouvir. Mostrou alguma compreensão para o momento crítico que o comércio de rua está a atravessar. Entre o que conhecia e com interrogações acerca do que desconhecia, lá levou o recado de quem sente na pele a amargura de desde criança a trabalhar no comércio e agora, sentindo a terra a fugir dos pés, se vê, no mínimo, sem um subsídio de desemprego e um futuro cada vez mais incerto e que tanto lutou para construir.
Na parte que me toca, até aqui sem grande conhecimento pessoal de Mário Ruivo, pareceu-me uma pessoa honesta e frontal. É lógico que defende a sua "dama" vestindo a camisola de um partido que concorre às eleições, mas todos entendemos que terá de ser assim. Sinceramente, gostei dele. Temos todos obrigação de confiar. Se as coisas correram mal até aqui, não será por isso que iremos perder a esperança em quem se apresenta e vier por bem. E isto vale para todos os candidatos. Tenho a certeza, até prova em contrário, a resposta estará sempre no novo.
A cada um, sem querer nem dever influenciar, como Pôncio Pilatos, caberá a apresentação aos demais “Ecce homo”, eis o homem.
A cada um, sem querer nem dever influenciar, como Pôncio Pilatos, caberá a apresentação aos demais “Ecce homo”, eis o homem.
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