PARA PENSAR ATÉ ONDE PODE CHEGAR A VIOLÊNCIA E O DESPREZO PELA VIDA HUMANA

Veja aqui o Jornal de Notícias. Aconteceu em Roma. Poderia ter acontecido em Lisboa, Coimbra, ou alguidares de baixo. São dois cenários num só. Num deles, a violência, como vírus, anda por aí. Todos se preocupam com uma simples constipação. Poucos parecem inquietar-se com a fúria selvática que sai dos que passam ao nosso lado, jovens e menos jovens. É como se quem se deveria ocupar destes fenómenos sociais dissesse: "calma, o povo é sereno e tudo se há-de resolver!". Acontece que nem o povo é sereno nem as coisas se resolvem sem medidas educacionais e disciplinares. Na cidade da Guarda, um grupo de adolescentes, durante a noite, anda a espancar pessoas, a torto e a direito, apenas por divertimento. Veja aqui.
Olhando outra vez para o vídeo, pode atentar-se noutro cenário preocupante: é a displicência, a insensibilidade, na falta de ajuda à vítima, como os transeuntes passam ao lado da mulher inanimada.
Bem sei que há uma certa elite -iluminada, creio-, que na obsessão em defesa da liberdade, continua a achar que tudo vai bem no reino do caos. Medidas para conter estes absurdos? Nem pensar! Até ao dia em que forem assaltados e sovados. Quando isso acontecer, podem crer, vão ser os primeiros a vir para a rua a exigirem medidas.
Se o não se apostar na formação educacional já é grave, imagine-se juntar-lhe medidas desvalorizantes e frouxas de coacção. É pólvora pronta a explodir. O tempo presente de tensão que vivemos é o fósforo sempre aceso.
Talvez valesse a pena pensar nisto...não sei! Se calhar...