(FOTO DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)
CARTA AO MIN. DAS FINANÇAS
"Alguém teve acesso a esta carta escrita por um cidadão ao nosso ministro das
finanças. É verídica. Se todos tivéssemos a atitude deste homem, que não
conheço, quem sabe se o nosso Portugal não melhorava, e os nossos
governantes pensassem mais no povo que governam e que os elegeram. Passem a
todos este acto de coragem.
«Exmo. Senhor Ministro das Finanças
Victor L. da G. C., cidadão eleitor e contribuinte deste País,
com o número de B.I. 8…, do Arquivo de identificação de Lisboa,
contribuinte n.º1… vem por este meio junto de V. Ex.ª. para lhe fazer
uma proposta:
A minha Esposa, Maria A. P. G. S. C., vítima de
CANCRO DE MAMA em 2008, foi operada em 6 Janeiro com a extracção radical da
mesma.
Por esta 'coisinha' sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma
incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha esposa tenha
usufruído de alguns benefícios fiscais.
Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA, que
confirmam que para si o CANCRO é uma questão de só menos importância.
Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para o ano
seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um pouco mais
do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:
A devolução do CANCRO de MAMA da minha mulher a V. Ex.ª que, com os meus
cumprimentos, o dará à sua esposa ou filha.
Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua esposa
ou filha ainda:
a) Os seis (6) tratamentos de quimioterapia.
b) Os vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.
c) A angústia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.
d) Os exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que
orientar o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).
e) A ansiedade com que são acompanhados estes exames.
e) A angústia em que vivemos permanentemente.
Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha
esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios fiscais de
que a minha esposa terá beneficiado, pedindo um empréstimo para o fazer.
Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo, a sua
esposa ou filha também estarão de acordo.
Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V. Ex.ª que darei
conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República, agradecendo
fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e a medidas como
esta e também o aumento de impostos aos reformados e outras...
Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta carta
como muito bem entender. E por isso peço a todos aqueles que receberem e
lerem esta mensagem e se assim concordarem que enviem aos vossos amigos.
Obrigado
Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como tal...) e por
isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso desejar que
Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.
Com os melhores cumprimentos,
Atentamente,
Victor L. G. C.
CORDIALMENTE E A BEM DA NAÇÃO."
"Alguém teve acesso a esta carta escrita por um cidadão ao nosso ministro das
finanças. É verídica. Se todos tivéssemos a atitude deste homem, que não
conheço, quem sabe se o nosso Portugal não melhorava, e os nossos
governantes pensassem mais no povo que governam e que os elegeram. Passem a
todos este acto de coragem.
«Exmo. Senhor Ministro das Finanças
Victor L. da G. C., cidadão eleitor e contribuinte deste País,
com o número de B.I. 8…, do Arquivo de identificação de Lisboa,
contribuinte n.º1… vem por este meio junto de V. Ex.ª. para lhe fazer
uma proposta:
A minha Esposa, Maria A. P. G. S. C., vítima de
CANCRO DE MAMA em 2008, foi operada em 6 Janeiro com a extracção radical da
mesma.
Por esta 'coisinha' sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma
incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha esposa tenha
usufruído de alguns benefícios fiscais.
Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA, que
confirmam que para si o CANCRO é uma questão de só menos importância.
Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para o ano
seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um pouco mais
do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:
A devolução do CANCRO de MAMA da minha mulher a V. Ex.ª que, com os meus
cumprimentos, o dará à sua esposa ou filha.
Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua esposa
ou filha ainda:
a) Os seis (6) tratamentos de quimioterapia.
b) Os vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.
c) A angústia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.
d) Os exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que
orientar o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).
e) A ansiedade com que são acompanhados estes exames.
e) A angústia em que vivemos permanentemente.
Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha
esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios fiscais de
que a minha esposa terá beneficiado, pedindo um empréstimo para o fazer.
Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo, a sua
esposa ou filha também estarão de acordo.
Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V. Ex.ª que darei
conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República, agradecendo
fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e a medidas como
esta e também o aumento de impostos aos reformados e outras...
Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta carta
como muito bem entender. E por isso peço a todos aqueles que receberem e
lerem esta mensagem e se assim concordarem que enviem aos vossos amigos.
Obrigado
Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como tal...) e por
isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso desejar que
Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.
Com os melhores cumprimentos,
Atentamente,
Victor L. G. C.
CORDIALMENTE E A BEM DA NAÇÃO."
(RECEBIDO POR E-MAIL)
1 comentário:
A indignação perante esta e outras realidades impostas por quem se queixa por ver o seu salário reduzido quando ganha mais num mês que muitos portugueses praticamente num ano é tanta que me faltam as palavras...
É nestas alturas que o cérebro primitivo entra em acção e só há vontade de partir cabeças!
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