Esta noite, entre as 3 e as 4 horas da manhã, deflagrou um incêndio no interior da farmácia Vilaça, na Rua Ferreira Borges.
Alegadamente pela porta escaqueirada, para aceder ao interior, os bombeiros teriam sido obrigados a partir um vidro. Segundo o proprietário do edifício e também director técnico da farmácia, Amadeu Carvalho, “os prejuízos serão de grande monta”. Embora, naturalmente, que à hora em que fala comigo, cerca das 16H00, ainda não serão quantificáveis.
Com um agente da polícia científica da Polícia Judiciária lá dentro a recolher dados, pergunto-lhe se foi acidente ou incidente, isto é se teria sido provocado. Um pouco evasivo, vai-me dizendo que, “nestas coisas, temos de ser rigorosos. E embora tenha uma ideia, como não tem a certeza, prefere não opinar”. Lá vai adiantando que “é um prédio velho, a precisar de obras, que é preciso muito dinheiro para restaurar um prédio na Baixa e não há”.
Embora os danos sejam avultados, tudo vai ser feito para que a centenária Vilaça não deixe de servir os seus imensos clientes. “Vamos fazer tudo para que possa abrir rapidamente.”
Um bocado a saca-rolhas, lá lhe vou conseguindo tirar mais informação, “que onde ardeu mais foi junto à cama do funcionário, incluindo esta que ficou destruída”.
Interrogo-o se tem seguro, “sim, sou associado da ANF, Associação Nacional de Farmácias, e creio que todas as lesões estarão cobertas, enfatiza, Amadeu Carvalho, proprietário e director técnico da farmácia Vilaça.
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