terça-feira, 19 de outubro de 2010

BAIXA: DEMOLIÇÃO SEM PLANOS PRÉVIOS E UMA TRAGÉDIA IMINENTE



 Começou logo de manhã a demolição de um prédio que ameaçava ruína há vários meses, propriedade da autarquia de Coimbra, na Travessa das Canivetas. Porém, foi sol de pouca dura. Segundo as palavras de uma residente na área, “quando os operários de construção civil começaram a demolir o edifício, ao baterem numa caixa de derivação de cabos, viu-se um grande clarão saído da caixa de ferro e toda a zona da Rua das Azeiteiras ficou sem energia eléctrica. Já viu isto? –prossegue a minha testemunha, que pediu o anonimato- se fosse um privado que tivesse iniciado as obras sem ter providenciado o desligamento dos cabos eléctricos, estava tramado. A Câmara Municipal continua a actuar com dois pesos e duas medidas. Sendo o edifício sua propriedade, continua a dar maus exemplos aos privados. E se morressem pessoas? Admite-se uma coisa destas?”, interroga-me em retórica um cidadão morador próximo deste prédio.
Cerca das 11H00, na Rua das Azeiteiras a indignação era grande por parte dos comerciantes e hoteleiros. “Tenho a minha arca congeladora cheia e estou preocupada com todo este tempo com falta de luz, enfatiza uma comerciante da rua.
Foi chamada a EDP para resolver o assunto. No local os funcionários da “Barata & Marcelino”, uma firma subcontratada pela empresa de energia eléctrica, tentavam a todo o gás resolver o problema dos cabos. Alguns operários, a quem tinha sido incumbida a missão de demolir a casa, de braços cruzados, assistiam à cena. Embora, deixassem, escapar em surdina que apanharam um grande susto, e que era incompreensível a edilidade não ter assegurado o desligamento de todos os cabos, uma vez que estes atravessavam o prédio em início de demolição.

1 comentário:

Jorge Neves disse...

Ainda por cima segundo me informaram, o empreiteiro entrou em contacto com uma Engenheira da Autarquia, esta é que mandou chamar o Piquete da EDP.
A viatura do Piquete da EDP foi multado pela Policia Municial( que pertence à Autarquia) por ter a viatura estacionada na Praça do Comercio enquanto reparava a avaria.
Não tarda roubamos o titulo de terra dos fenómenos ao Entroncamento.