Nunca fui muito adepto destes «dias» comemorativos. Dias da árvore, do livro, da energia eólica, do tigre, do teatro, do cancro ou seja o que for. São geralmente fontes de despesa pública. Desde a publicidade nos media -e sabe-se os preços exorbitantes de spots televisivos, a panfletos ou a utilização de recursos públicos, como por exemplo, maior numero de autocarros para satisfazer os utentes que usam carro pessoal.
Não que esteja contra à ideia subjacente ao «dia», normalmente até concordo. Mas o ideal seria, durante o ano, ir passando a mensagem pretendida. Se isto for efectuado de forma estudada e sustentada, os custos talvez sejam menores. Quando muito terá o mesmo custo total, mas será pago faseado, e principalmente, a mensagem passará melhor e atingirá mais pessoas. E, melhor ainda, o mesmo individuo será sensibilizado várias vezes.
Pondo isto em termos básicos, poderia dar o seguinte exemplo: o que valerá mais a pena? Uma revista anual em edição de luxo relativamente a determinado assunto ou esse mesmo tema ser editado mensalmente durante um ano num jornal de papel reciclado?
Fica a ideia. Não sei se faz sentido, mas garanto que passada uma semana do “Dia sem Carros”, unicamente, quem se lembra desse dia são os «Arménios» da nossa cidade.
Marco
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- Será que os proprietários dos hipermercados admitiriam essa brincadeira?
- Face ao momento de recessão económica que se vive, não seria melhor acabar de vez com esta comemoração ridícula, em que o único mediatismo que tem é o prejuízo que uma vez mais fica para trás e para os mesmos?
- Não poderíamos fazer um referendozito a esta questão?
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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: UM DIA SEM CARROS":
Não que esteja contra à ideia subjacente ao «dia», normalmente até concordo. Mas o ideal seria, durante o ano, ir passando a mensagem pretendida. Se isto for efectuado de forma estudada e sustentada, os custos talvez sejam menores. Quando muito terá o mesmo custo total, mas será pago faseado, e principalmente, a mensagem passará melhor e atingirá mais pessoas. E, melhor ainda, o mesmo individuo será sensibilizado várias vezes.
Pondo isto em termos básicos, poderia dar o seguinte exemplo: o que valerá mais a pena? Uma revista anual em edição de luxo relativamente a determinado assunto ou esse mesmo tema ser editado mensalmente durante um ano num jornal de papel reciclado?
Fica a ideia. Não sei se faz sentido, mas garanto que passada uma semana do “Dia sem Carros”, unicamente, quem se lembra desse dia são os «Arménios» da nossa cidade.
Marco
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Uma vez que esta medida tem por fim sensibilizar os cidadãos para os problemas ambientais provocados pela utilização massiva dos automóveis, porque não fechar nesse dia as vias que dão acesso aos hipermercados nacionais? Certamente que o mediatismo e o fim porque foi criada seria bem maior. Agora, faço as seguintes questões :
- Será que os proprietários dos hipermercados admitiriam essa brincadeira?
- Porque será que têm de ser sempre os mesmos a gramar com o prejuízo?
- Porque é permitido o fecho de um "centro comercial", como é ao caso "A Baixa da cidade de Coimbra", que lesa centenas de comerciantes, por um "capricho" de meia dúzia de cidadãos, e que não haja contestação a essa medida por parte das associações comerciais locais?
- Face ao momento de recessão económica que se vive, não seria melhor acabar de vez com esta comemoração ridícula, em que o único mediatismo que tem é o prejuízo que uma vez mais fica para trás e para os mesmos?
- Não poderíamos fazer um referendozito a esta questão?
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Defendo o dia sem carros mas a ser realizado ao Sábado. Deveríamos todos protestar por ser à semana e na Baixa.
Temos que nos fazer ouvir, foram eleitos por nós não nos podem ignorar.
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Temos que nos fazer ouvir, foram eleitos por nós não nos podem ignorar.
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Eu gosto do Dia Europeu sem carros. Acho uma excelente iniciativa. Mas percebo o ponto de vista do Sr. Arménio. Por isso prometo ir nesse dia à Sofimoda fazer uma compra.
Vou feliz, pois terei a Rua da Sofia para passear à vontade. Talvez até diga aos meus dois filhos para irem comigo e levarem as bicicletas.
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