segunda-feira, 27 de setembro de 2010

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)

(IMAGEM DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)





Ana "Strobe" Mendes deixou um novo comentário na sua mensagem "UM AMOR PARA TODA A VIDA": 


Lindo o seu post...sabendo que advém de uma história real tocou-me de modo especial. Gostava de saber como lhe caem no colo estes contos vividos na primeira pessoa. 
Descrição muito doce de uma vida vivida de forma tão amarga. 
Beijo. 

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Marco deixou um novo comentário na sua mensagem "UM AMOR PARA TODA A VIDA": 


 Bonito conto, Luís. É uma história de amor que fez lembrar alguém. Até imprimi para lhe dar (não me peça direitos de autor), e a referida pessoa disse-me que a «Rosa» poderia muito bem ser ela.
Marco 

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SDaVeiga deixou um novo comentário na sua mensagem "UM AMOR PARA TODA A VIDA": 


 Enervam-me os finais tristes, especialmente quando se devem às convenções e às outras pessoas e ao que vão pensar e dizer...
Mas a história foi mesmo muito bem contada! Como sempre... 

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 NOTA DO EDITOR:

 Obrigada Ana, Marco e Sónia. Gosto de ouvir o que as pessoas têm para contar. Umas vezes faço para que me contem, outras vezes as histórias vêm ter comigo por acaso. Sou uma espécie de gravador, numa primeira fase, e a seguir, quando as escrevo, uma caixa de ressonância.
Às vezes basta só ter um pouco de atenção, todos temos uma história para contar. Infelizmente, tal como esta Rosa Maria –nome truncado-, são bem dramáticas. O estranho, e penso muito nisso, é que estes dramas convivem todos os dias connosco. Tantas vezes dentro da nossa casa, outras, ao lado, no nosso vizinho, na mesa do café e noutras tantas, em capas de sofrimento, em pessoas que conhecemos mas que têm receio de contar.
Não sei muito bem para onde caminhamos –acho que ninguém sabe-, mas uma coisa tenho a certeza: tudo começa nos afectos mal resolvidos.  Ao longo da vida, num penar existencial, tanta gente que se arrasta pelos caminhos do sofrimento. É coisa nova? Não, não é. Sempre foi assim…e sempre assim será, creio.
Apesar de tudo, para mim, tenho a certeza, se se pudesse aferir a felicidade colectiva, comparativamente com séculos anteriores, nos nossos dias estaremos mais felizes. Nestas coisas das relações contratualizadas, de facto ou de direito, é muito importante a liberdade de escolha. É curioso que, perante tantas separações e divórcios, normalmente, nós mais velhos, achamos que o mundo está louco, que os costumes ensandeceram. É quando vejo histórias destas de sofrimento temporal, que penso que estamos realmente melhor. Claro que, continuo a crer, ainda teremos um longo caminho a percorrer, mas o amor, aquela vontade interior de estar com a pessoa que nos faz bem à alma, tudo ultrapassará e conseguirá chegar ao zénite. Afinal, todos necessitamos de alguém ao nosso lado…

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