(IMAGEM DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)
Lindo o seu post...sabendo que advém de uma história real tocou-me de modo especial. Gostava de saber como lhe caem no colo estes contos vividos na primeira pessoa.
Descrição muito doce de uma vida vivida de forma tão amarga.
Beijo.
Descrição muito doce de uma vida vivida de forma tão amarga.
Beijo.
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Bonito conto, Luís. É uma história de amor que fez lembrar alguém. Até imprimi para lhe dar (não me peça direitos de autor), e a referida pessoa disse-me que a «Rosa» poderia muito bem ser ela.
Marco
Marco
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Enervam-me os finais tristes, especialmente quando se devem às convenções e às outras pessoas e ao que vão pensar e dizer...
Mas a história foi mesmo muito bem contada! Como sempre...
Mas a história foi mesmo muito bem contada! Como sempre...
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Obrigada Ana, Marco e Sónia. Gosto de ouvir o que as pessoas têm para contar. Umas vezes faço para que me contem, outras vezes as histórias vêm ter comigo por acaso. Sou uma espécie de gravador, numa primeira fase, e a seguir, quando as escrevo, uma caixa de ressonância.
Às vezes basta só ter um pouco de atenção, todos temos uma história para contar. Infelizmente, tal como esta Rosa Maria –nome truncado-, são bem dramáticas. O estranho, e penso muito nisso, é que estes dramas convivem todos os dias connosco. Tantas vezes dentro da nossa casa, outras, ao lado, no nosso vizinho, na mesa do café e noutras tantas, em capas de sofrimento, em pessoas que conhecemos mas que têm receio de contar.
Não sei muito bem para onde caminhamos –acho que ninguém sabe-, mas uma coisa tenho a certeza: tudo começa nos afectos mal resolvidos. Ao longo da vida, num penar existencial, tanta gente que se arrasta pelos caminhos do sofrimento. É coisa nova? Não, não é. Sempre foi assim…e sempre assim será, creio.
Apesar de tudo, para mim, tenho a certeza, se se pudesse aferir a felicidade colectiva, comparativamente com séculos anteriores, nos nossos dias estaremos mais felizes. Nestas coisas das relações contratualizadas, de facto ou de direito, é muito importante a liberdade de escolha. É curioso que, perante tantas separações e divórcios, normalmente, nós mais velhos, achamos que o mundo está louco, que os costumes ensandeceram. É quando vejo histórias destas de sofrimento temporal, que penso que estamos realmente melhor. Claro que, continuo a crer, ainda teremos um longo caminho a percorrer, mas o amor, aquela vontade interior de estar com a pessoa que nos faz bem à alma, tudo ultrapassará e conseguirá chegar ao zénite. Afinal, todos necessitamos de alguém ao nosso lado…
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