Acordei demanhazinha,
corri logo para a retrete,
era a minha barriguinha,
às voltas com um esparguete,
que tinha comido à noitinha;
À pressa, ensaboei a fronha,
retratada no espelho,
cansado de tanta ronha,
parecia cair de velho,
naquela cara enfadonha;
Comecei a escanhoar
a navalha estava louca,
nos pêlos não queria entrar,
fiz um corte, coisa pouca,
no que o dia viria a dar;
Tirei o carro da garagem,
atropelei o meu cão,
mais à frente na paragem,
dei um brutal safanão
quando olhava aquela “imagem”;
À frente, desfiz-me em lamentos,
perante uma polícia de respeito,
não levava documentos,
procuravam um suspeito,
de pouco valeu, fui “dentro”;
Passei o fim-de-semana enjaulado,
como um macaco medroso,
lá eu pensei ser alinhado
em sexta, treze, dia supersticioso,
agora, se avistar gato preto, CUIDADO!!
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