Esta noite o prédio com o número 145 na Rua Ferreira Borges foi vistoriado pelos ladrões. Exceptuando o sapateiro de concertos Super Rápido e o 4º andar que está desabitado, foi uma razia no prédio. As portas de madeira mostram a violência como foram tratadas, provavelmente com um arranca-pregos. As marcas estão bem presentes, e testemunham, no 3º andar, onde funciona o Centro Espírita “Luz”, assim como no 2º, onde funciona o escritório do conhecido advogado João André, e no primeiro-andar, onde funciona um fotógrafo. A todos foi surripiado o que encontraram mais à mão.
Segundo uma testemunha lesada, “quem aqui andou conhecia muito bem todos os andares. E a prova disso é que não tocaram na porta do 4ºandar…que está desabitado. Querem é dinheiro ou bens facilmente transaccionáveis”.
Diz ainda a testemunha, que pediu para não ser identificada, “há tempos o dono de um dos estabelecimentos laterais, veio para o jornal dizer que na Baixa não havia assaltos e até se contavam pelos dedos as casas violentadas. Disse mais: que até transportava ouro entre as suas duas ourivesarias durante o dia. Que se cuide, eles andam na porta ao lado. E, ninguém me tira da ideia que eles andaram a sondar o terreno. Por que razão teria sido violentado o fotógrafo, mesmo por cima da ourivesaria, e não foi o comerciante, sapateiro do lado contrário? Que se cuide! Eles andam aí e são…super rápidos a agir” –conclui a minha fonte
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