quinta-feira, 11 de agosto de 2022

REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE MEALHADA: O CASO DO DIA

 

(imagem do jornal online Bairrada Informação)




Por razões imponderáveis não pude assistir à totalidade da Reunião da Câmara Municipal de Mealhada – que, como se sabe, decorreu nesta última Terça-feira, dia 9, e foi transmitida online, por video-conferência. Por esse facto, só hoje, através da gravação postada no canal YouTube, pude visionar as imagens e fazer a minha costumada crítica. E nada melhor do que chamar à colação o…


CASO DO DIA


Quando a maioria – não todos – estava à espera de uma Reunião da Câmara Municipal com o Salão Nobre todo “empestado” com o odor activo a leitão assado, eis que, numa fífia atribuída ao saudoso Chalana, o craque benfiquista que nos deixou esta semana, falou-se quase de tudo, até de Jazz, e nem ao menos uma lembrança ao icónico prato pantagruélico local. É de supor que Marcelo Rebelo de Sousa, em representação institucional através de retrato, apanhasse uma grande “cachola”, aliás, (como eu).

Para recordar os mais distraídos, relembra-se que uns dias antes da realização da sessão pública o Partido Socialista fez publicar na sua página do Facebbok um... como havemos de chamar?..., desabafo, lamento, queixume do gerente do reputado restaurante, o Rei dos Leitões, em que este operador se insurgia contra a forma como tinha sido (des)tratado pela maioria saída vencedora em 26 de Setembro, último, no concelho mealhadense, nomeadamente, constituída pelo Juntos pelo Concelho da Mealhada e o Movimento Independente Mais e Melhor, sobre a questão de apoios ao Festival Mea Jazz, que vai ocorrer na vila de Luso nos próximos dias 2 e 3 de Setembro.

Quando se pensava que Rui Marqueiro, o ex-presidente e agora chefe da oposição, iria monopolizar o encontro com o “incidente diplomático” entre os dois regimes, Republicano e Monárquico, e aproveitar para “cascar” no seu substituto no cadeirão-maior, António Franco, eis que, caladinho como um menino de coro, nem uma palavrinha se lhe ouviu sobre o assunto.

Cá para mim, e não vejo outra explicação, o mestre e estratega da refutação política fez isto de propósito para me lixar. Como quem diz, tens a mania que és muito esperto, mas apanha lá esta rasteira, que é para aprenderes!

Tentando uma outra explicação, a ver se não me ia abaixo na minha auto-confiança, consultei o meu adido cultural político para as questões locais.

Sem peias, disse-me logo: não, meu caro. Nada disso. Marqueiro está a marimbar-se para si e para o que escreve. Ele não chamou o assunto à colação para não se enterrar mais no líquido viscoso parecido com o saído de uma “porcaria”, pocilga, ali para os lados da ribeira.

Seria assim? Ou antes pelo contrário?

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