sexta-feira, 6 de maio de 2011

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)

(IMAGEM DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)


Pe. Humberto deixou um novo comentário na sua mensagem "O PRINCÍPIO DO FIM DA ZONA EURO?": 


  Caro amigo, como sabe isto da Europa está como o ditado que aplicávamos a Espanha, que de lá nem “bom vento nem bom casamento”! Farto do lavar da loiça dos nossos políticos; pior que velhas em regateio; creio bem que o retorno à ressuscitação do escudo poderia ser uma das hipóteses de salvação.
Dizem os bloguistas que não é de bom-tom condenar; e que arremesse a primeira pedra quem não tenha contribuído para tal estado; e que a estada na União Europeia só trouxe vantagens! Sim, trouxe à banca; que coitada chora que o FMI não lhe dê a grande fatia; trouxe a paralisação das pescas, da pecuária, da agricultura, quantas fábricas fecharam, quantos «ricos» do alheio a fundo perdido, quantas obras megalómanas só para turista ver... e não compreendem que o Portugal de hoje não é a Mafra do D.João V? Esse sim, tinha ouro que não acabava e desperdiçou-o... mas deixou obras que basta olhar e dizer: D.João V!!! Hoje vemos ao contrário: desemprego...eng. Sócrates; dívida... eng. Sócrates; falências...eng.Socrates; e por aí adiante! O euro veio unificar, mas ainda me lembro em finais dos anos de 1990 que o meu ordenado de 47 contos dava para levar uma vida bastante desafogada e sempre sobrava! Agora... será que não fazemos contas? Primeiro vieram os ditos arredondamentos, depois os aumentos sucessivos, para termos preços «europeus»... como?... Se os ordenados não acompanharam? Não estamos com ordenados de 800 ou 1500 euros mínimos do centro europeu! O grande medo final europeu não é perder as vantagens de uma economia comum e de uma moeda única ao estilo norte-americano, é sim a desagregação entre estados membros, a falência do modelo europeu... e a visão terrifica de guerras, de fomes, etc., etc... lá está o pessimismo português a falar! Será que no meio de tanta ressurreição... não poderia Deus enviar-nos a título de empréstimo um Salazar para as finanças e um Marquês de Pombal para 1º ministro? Mal por mal... façamos à maneira portuguesa, que tem mais de 800 anos de prática.
Pe.Humberto


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