Hoje, à hora do almoço, três romenos tentaram “passar a perna” às funcionárias da Mango, um pronto-a-vestir a meio de entre as Ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz.
Segundo declarações de uma funcionária, “um deles levava um grande saco forrado a alumínio” –material que ao passar nas barras de detecção da entrada evita a sua activação-, então, talvez porque suspeitámos, ficámos alerta e vimos um deles colocar dois casacos dentro do saco. Demos o alerta geral e fomos sobre eles. Dois fugiram, mas agarrámos um. Entretanto, para nossa sorte, ia a passar um agente da PSP e levou-o para a esquadra”, confidencia-me a empregada da loja Mango.
Porque me disseram que não tinham formalizado queixa, interrogo-a se era verdade. Respondeu: “não é bem assim. Segundo o agente da PSP, para ele ser presente ao juiz teria de ser intentada imediatamente uma participação. Ora acontece que o meu patrão está fora. E foi por isso que não pode ser formalizada a ocorrência. Daqui a bocado, se calhar, vão outra vez andar por aí a ver se apanham alguém distraído”.
Quando lhe digo que podem apresentar queixa no prazo de seis meses, “reitera, não senhor, tinha de ser hoje sem falta nenhuma”.
Fica aqui o alerta para que sempre que vejam entrar alguém numa loja comercial com um saco, desconfiem. Pode não ser o Pai Natal!
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