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ENDECHA DO PARALELO
Somos a malta da madrugada
Pelas ruas deambulamos
Não cheiramos o subsídio
Se protestas vás p’ro exílio
Quando à noite pela cidade
Nos achamos a gastar sola
Não precisamos de caridade
Mas já quase de pedir esmola
A patrulha seria bela
Se pudéssemos trabalhar
Mas só se faz sentinela
E alguns autos p’ra assinar
Endecha – (s.f.) – canção monótona, triste, fúnebre ou piedosa
ESTRUTURA – São endechas porque traduzem o sofrimento amoroso do presumível poeta, por profissões da noite, que poderiam ser diferentes (e está a ser diferente, mas ainda subsistem – infelizmente – situações ingratas, que urge alterar), em quadras de rima emparelhada e interpolada.
Pseudónimo - FÉNIX
(RECEBIDO POR E-MAIL)
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