(IMAGEM DA WEB)
“Bofetadas não são crime de violência doméstica?”, este é o título do jornal I. Leia aqui.
Na minha modesta opinião, o acórdão da Relação do Tribunal de Coimbra está correcto. Realmente quando li o título, salvo erro no jornal Público, segui a mesma linha de pensamento: "não pode ser?!". Depois, lendo o caso com atenção, acabei por concordar com a deliberação, ou seja, ofensa à integridade física simples.
Com todo o respeito por todas as opiniões, mas, verifico, há uma espécie de corrente contínua contra as sentenças e acórdãos sem levar em conta que cada caso é um caso –veja-se o título do jornal I é demonstrativo de como uma opinião acerca de uma notícia pode ser antecipadamente manipulada. Antes de o leitor ler o acontecimento já está a ser empurrado para uma resolução…sem ponderação.
Com todo o respeito por todas as opiniões, mas, verifico, há uma espécie de corrente contínua contra as sentenças e acórdãos sem levar em conta que cada caso é um caso –veja-se o título do jornal I é demonstrativo de como uma opinião acerca de uma notícia pode ser antecipadamente manipulada. Antes de o leitor ler o acontecimento já está a ser empurrado para uma resolução…sem ponderação.
No caso recorrente, o facto de o agressor ter sido casado com a vítima, salvo melhor opinião, não pode constituir um argumento de obliteração e comparativamente com casos análogos de pequenas agressões do género entre um homem e uma mulher. Ali, no caso, não havia antecedentes. Logo não poderia prefigurar-se o crime moldurado de violência doméstica.
Acho que todos nós, quando sem razão, estamos continuamente a malhar na "pobre" justiça não estamos a contribuir para uma maior justeza na sua aplicação. Antes pelo contrário, para além de estar a criar uma corrente "seguidista de maldizer", estamos a engordar o monstro.
As associações de defesa da vítima, às vezes com interesses menos claros, em vez de serem isentas e respeitarem as sentenças dos tribunais, também lançam nevoeiro no caminho. E os efeitos são desastrosos. Em vez de serem proactivos, remetem tudo para a Idade Média. E, ao fazê-lo, estão também a chamar-me estúpido. A mim, a si e a outros.
Como ressalva de valores, não trabalho no meio. Estou à vontade para fazer esta apreciação a frio.
Acho que todos nós, quando sem razão, estamos continuamente a malhar na "pobre" justiça não estamos a contribuir para uma maior justeza na sua aplicação. Antes pelo contrário, para além de estar a criar uma corrente "seguidista de maldizer", estamos a engordar o monstro.
As associações de defesa da vítima, às vezes com interesses menos claros, em vez de serem isentas e respeitarem as sentenças dos tribunais, também lançam nevoeiro no caminho. E os efeitos são desastrosos. Em vez de serem proactivos, remetem tudo para a Idade Média. E, ao fazê-lo, estão também a chamar-me estúpido. A mim, a si e a outros.
Como ressalva de valores, não trabalho no meio. Estou à vontade para fazer esta apreciação a frio.
1 comentário:
http://www.dgsi.pt/jtrc.nsf/c3fb530030ea1c61802568d9005cd5bb/73fbe5ea419b9f71802577f1005497a7?
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