terça-feira, 7 de setembro de 2010

VIOLARAM O DOM DINIS





 Esta noite, presumivelmente, recorrendo a um “pé de cabra”, desconhecidos assaltaram três estabelecimentos comerciais dentro do Centro Comercial D. Dinis, na Avenida Fernão de Magalhães.
 A esposa de João Silvestre, ambos proprietários e trabalhadores do Luna Café, quando chegou ao estabelecimento, cerca das 7H50, constatou que tinha a porta de entrada forçada com violência. Levaram cerca de 100 euros em trocos da caixa-registadora. Não tem seguro.
Mais ao lado, a proprietária do Quiosque D. Dinis, Margarida Lameiro, está inconsolável: “veja lá, ainda ontem recebi cerca de 1000 euros em tabaco –e mostra-me as facturas. Tinha aí, em depósito, quase outro tanto. Teriam sido, à vontade, cerca de 1700 euros…que foram à vida! Isto não é uma desgraça, senhor?” –os seus olhos parecem inundar-se de tristeza, prestes a rebentarem como um saco de águas e desfazer-se em mil gotículas de infelicidade. Não tem seguro.
Na Pastelaria, Bar D. Dinis, um pouco mais ao lado, o sentimento de impotência perante uma violação destas é similar. Paulo Azevedo, o proprietário, que também trabalha conjuntamente com a sua esposa no pequeno café, vai desabafando: “isto é uma chatice…andamos nós para aqui a trabalhar que nem doidos…para quê? De um momento para o outro levamos uma bofetada destas...valerá a pena?”. O senhor Paulo chegou cerca das 6H20, desta manhã, e embora no exterior do centro comercial nada levasse a pensar que teria ali havido algo de anómalo, logo que meteu a mão à maçaneta da porta constatou que esta estava aberta. Olhando mais atentamente, verificou que tinha sido forçada, provavelmente, com um objecto em ferro, aliás o “modus operandi” recorrente a todas as lojas afectadas. Lá dentro, apurou que a máquina automática de tabaco tinha sido parcialmente destruída. “Para além de estragarem a máquina –que custa nova cerca de 2500 euros-, levaram todo o tabaco, entre cerca de 500/600 euros, e ainda levaram à volta de 100 euros, que era o apuro, e mais 100 euros que tinha atrás para trocos. Tiveram tempo para tudo, até para se aviarem com três pacotes de batatas fritas, 3 sumos Compal e seis isqueiros”, enfatiza Paulo Azevedo. Segundo este comerciante, é sua convicção que a intrusão teria sido através de uma porta que dá para as traseiras. Este industrial de hotelaria tem seguro, mas no que é o maior prejuízo –a máquina de tabaco-, a apólice não cobre os estragos.
A PSP tomou conta da ocorrência.

1 comentário:

Anónimo disse...

São posts destes que me revoltam.Quando quem trabalha,quem tenta ter o seu negócio pr´prio,por vezes com grandes dificuldades,vê o seu esforço ir por água abaixo.Deve ser uma dor muito grande chegar de manhã,e verificar que andaram mexer na sua propriedade.Para além do roubo é uma violação da sua privacidade.
Não censuro quem é alvo deste tipo de acções,desabafar coisa como «deviam matar estes ladrões» ou «era fo...-los».
É triste..
Marco