Não me acalenta nenhum sentimento persecutório contra os vendedores que infestam, é esse mesmo o termo, a nobre Praça do Comércio e a mais nobre ainda igreja de S. Tiago.
De resto não conheço nenhum, pois quando lá passo, não ando, fujo, pois pessoas dessas são-me transparentes como o vidro, nem para elas olho.
A questão também não é de tolerância como afirma o visado, pois à semelhança do inconsciente e incivilizado que passa à minha porta e deita uma lata de refrigerante para o chão, ou do condutor do motociclo que polui o ambiente em que vivo com o barulho do mesmo, eu sou tolerante com os mesmos, pois nada posso fazer, mas, (se) nada me impede, antes pelo contrário, tudo me deve impelir a tal, de tentar melhorar o nosso mundo e apontar aquilo que manifestamente está mal segundo o critério do bom senso e da razoabilidade de alguém que se acha civilizado.
Simplesmente à semelhança de muitas situações nesta nossa sociedade selvagem, as pessoas hoje perderam valores e princípios e já não se preocupam com aquilo que está bem ou mal.
Qualquer pessoa sensata que olhe para a fotografia de imediato conclui que independentemente desse senhor vender ou não, independentemente de necessitar de ganhar a vida e governar a família, de imediato dizia eu, consegue concluir que aquele "estabelecimento comercial terceiro-mundista", mais próprio de um qualquer país da América do sul (e volto a dizer que nem conheço o senhor), é uma aberração e viola interesses públicos.
Eu por exemplo também necessito de ganhar a vida e os meus valores e princípios de vida, impedem-me de, para tal, violar e agredir interesses individuais e colectivos.
Para ganhar a vida não vou por exemplo roubar alguém ou destruir património colectivo, isto porque sei que a minha esfera-limite da liberdade, mesmo para ganhar a vida, obriga-me a parar quando ela contende com a esfera dos direitos de terceiros, sejam individuais sejam colectivos.
Toda esta "filosofia" para dizer o seguinte: o que esse senhor não tem -e volto a frisar, não o conheço- é olhos na cara. Ou seja, critérios de razoabilidade e bom senso para, mesmo antes de tomar a iniciativa de requerer a emissão da licença, concluir que a actividade que pretendia licenciar é uma aberração à natureza do local onde a pretende implantar. Não é necessário ser inteligente, basta olhar.
Quanto aos poderes públicos, já nem gasto mais o meu latim. É o comodismo total. Continuam a olhar para o lado como se nada fosse e o que lhes interessa é que ninguém os chateie, mesmo que a vida societária, por cuja qualidade devem zelar, se degrade todos os dias.
Termino dizendo o seguinte: se eu fosse poder público local, seja presidente da Câmara, junta de freguesia, polícia municipal, ou de segurança pública -nem que não fizesse mais nada no mandato- mas não permitiria que vândalo algum de que espécie seja, grafitasse a Igreja de S. Tiago, como actualmente se encontra.
É algo que me faz doer o coração.
Se os nossos antepassados que, à custa de muito suor e lágrimas e talvez da própria vida, ergueram cada uma daquelas pedras, soubessem que nove séculos depois haveria de nascer um descendente seu que iria vandalizar o seu trabalho, provavelmente suicidar-se-iam de imediato para não terem esse desgosto.
Mas ó senhor Luís, sabe como é o nosso país; o presidente da Câmara vem dizer que não é competência dele, mas antes do IPPAR, a Policia de Segurança Pública diz que não pode ter um vigilante continuamente no local, a Policia Municipal informa que a sua competência é só aplicar multas, o presidente da junta (curvo-me ao seu trabalho) diz que não tem verbas e depois de todas estas justificações todos ficamos alegres e contentes e assim vamos “emburrecendo animalmente”!!!
Pobre país o nosso!!!
Eu tenho filhos e gostaria de poder transmitir aos meus descendentes o património herdado, seja histórico, axiológico (relativo a valores morais), etc. senão em melhor estado, pelo menos no mesmo que os meus antepassados mo deixaram.
******************************************
De resto não conheço nenhum, pois quando lá passo, não ando, fujo, pois pessoas dessas são-me transparentes como o vidro, nem para elas olho.
A questão também não é de tolerância como afirma o visado, pois à semelhança do inconsciente e incivilizado que passa à minha porta e deita uma lata de refrigerante para o chão, ou do condutor do motociclo que polui o ambiente em que vivo com o barulho do mesmo, eu sou tolerante com os mesmos, pois nada posso fazer, mas, (se) nada me impede, antes pelo contrário, tudo me deve impelir a tal, de tentar melhorar o nosso mundo e apontar aquilo que manifestamente está mal segundo o critério do bom senso e da razoabilidade de alguém que se acha civilizado.
Simplesmente à semelhança de muitas situações nesta nossa sociedade selvagem, as pessoas hoje perderam valores e princípios e já não se preocupam com aquilo que está bem ou mal.
Qualquer pessoa sensata que olhe para a fotografia de imediato conclui que independentemente desse senhor vender ou não, independentemente de necessitar de ganhar a vida e governar a família, de imediato dizia eu, consegue concluir que aquele "estabelecimento comercial terceiro-mundista", mais próprio de um qualquer país da América do sul (e volto a dizer que nem conheço o senhor), é uma aberração e viola interesses públicos.
Eu por exemplo também necessito de ganhar a vida e os meus valores e princípios de vida, impedem-me de, para tal, violar e agredir interesses individuais e colectivos.
Para ganhar a vida não vou por exemplo roubar alguém ou destruir património colectivo, isto porque sei que a minha esfera-limite da liberdade, mesmo para ganhar a vida, obriga-me a parar quando ela contende com a esfera dos direitos de terceiros, sejam individuais sejam colectivos.
Toda esta "filosofia" para dizer o seguinte: o que esse senhor não tem -e volto a frisar, não o conheço- é olhos na cara. Ou seja, critérios de razoabilidade e bom senso para, mesmo antes de tomar a iniciativa de requerer a emissão da licença, concluir que a actividade que pretendia licenciar é uma aberração à natureza do local onde a pretende implantar. Não é necessário ser inteligente, basta olhar.
Quanto aos poderes públicos, já nem gasto mais o meu latim. É o comodismo total. Continuam a olhar para o lado como se nada fosse e o que lhes interessa é que ninguém os chateie, mesmo que a vida societária, por cuja qualidade devem zelar, se degrade todos os dias.
Termino dizendo o seguinte: se eu fosse poder público local, seja presidente da Câmara, junta de freguesia, polícia municipal, ou de segurança pública -nem que não fizesse mais nada no mandato- mas não permitiria que vândalo algum de que espécie seja, grafitasse a Igreja de S. Tiago, como actualmente se encontra.
É algo que me faz doer o coração.
Se os nossos antepassados que, à custa de muito suor e lágrimas e talvez da própria vida, ergueram cada uma daquelas pedras, soubessem que nove séculos depois haveria de nascer um descendente seu que iria vandalizar o seu trabalho, provavelmente suicidar-se-iam de imediato para não terem esse desgosto.
Mas ó senhor Luís, sabe como é o nosso país; o presidente da Câmara vem dizer que não é competência dele, mas antes do IPPAR, a Policia de Segurança Pública diz que não pode ter um vigilante continuamente no local, a Policia Municipal informa que a sua competência é só aplicar multas, o presidente da junta (curvo-me ao seu trabalho) diz que não tem verbas e depois de todas estas justificações todos ficamos alegres e contentes e assim vamos “emburrecendo animalmente”!!!
Pobre país o nosso!!!
Eu tenho filhos e gostaria de poder transmitir aos meus descendentes o património herdado, seja histórico, axiológico (relativo a valores morais), etc. senão em melhor estado, pelo menos no mesmo que os meus antepassados mo deixaram.
******************************************
Tem razão o anónimo no seu comentário quanto à selvajaria tolerada junto à Igreja de S. Tiago.
Ainda me lembro de até há algum tempo se encontrar instalado na parte lateral direita da Igreja um designado posto de venda de loiça artística de Coimbra, a qual, não obstante o carácter tradicional da mesma, estava exposta na parede do próprio templo segura por pregos aí espetados.
Sugiro ao Sr.º Anildo que, também ele, exponha dessa mesma forma os seus artigos, revestindo as paredes exteriores da Igreja de S. Tiago com pregos e pendure neles as bugigangas para os turistas verem.
Vai ver que os políticos emitem-lhe a licença para o efeito!!!!!!!
*****************************************
Ainda me lembro de até há algum tempo se encontrar instalado na parte lateral direita da Igreja um designado posto de venda de loiça artística de Coimbra, a qual, não obstante o carácter tradicional da mesma, estava exposta na parede do próprio templo segura por pregos aí espetados.
Sugiro ao Sr.º Anildo que, também ele, exponha dessa mesma forma os seus artigos, revestindo as paredes exteriores da Igreja de S. Tiago com pregos e pendure neles as bugigangas para os turistas verem.
Vai ver que os políticos emitem-lhe a licença para o efeito!!!!!!!
*****************************************
Só estou por aqui a ler comentários que me cheiram a racismo e a intolerância. O problema aqui é unicamente a falta de regulamentação para os vendedores. Todas as praças da Europa têm vendedores como estes.
Uma coisa que não admito, por isso nem era para comentar estes últimos dois comentários, é fazer crítica por fazer: provocação gratuita sobre a forma de anónimo.
Uma coisa que não admito, por isso nem era para comentar estes últimos dois comentários, é fazer crítica por fazer: provocação gratuita sobre a forma de anónimo.
3 comentários:
Tem razão o anónimo no seu comentário quanto á selvajaria tolerada junto á Igreja de S. Tiago.
Ainda me lembro de até há algum tempo se encontrar instalado na parte lateral direita da Igreja um designado posto de venda de loiça artistica de Coimbra, a qual, não obstante o caracter tradicional da mesma, estava exposta na parede do próprio templo segura por pregos aí espetados.
Sugiro ao Srº Anildo que, também ele, exponha dessa mesma forma os seus artigos, revestindo as paredes exteriores da Igreja de S. Tiago com pregos e pendure neles as bugigangas para os turistas verem.
Vai ver que os politicos emitem - lhe a licença para o efeito!!!!!!!
Só estou por aqui a lewr comentários que me cheira a racismo e de intolerancia. Problema aqui é unicamente falta de regulamentação para os vendedores.Todas as Praças da Europa têm vendedores como estes.
Uma coisa que não admito, por isso nem era para comentar estes ultimos dois comentários, é fazer critica por fazer,provocação gratuita sobre a forma de anónimo.
É pelo laxismo e irresponsabilidade que resulta das palavras do Srº Jorge Neves é que as coisas estão no estado em que estão.
Claro que é da falta de regulamentação e de, volto a repetir, laxismo idêntico, dos poderes politicos que estamos a falar.Os vendedores e vagabundos que enxameiam a praça do comércio, só estão, nas palavras dos próprios, a ganhar a vida aproveitando o deixa andar dos politicos.Nisso estamos de acordo, os politicos são os principais responsáveis.
Mas não é pelo facto de eu saber que a justiça em Portugal não funciona que eu vou andar por aí a matar e a roubar.Há principios e valores que cada cidadão deve ter imanente na sua educação e que enquanto ser civilizado e respeitador que é, ou deve ser, se impõe siga no seu dia a dia.
Não me diga que é pelo facto de o autor do grafiti que bem evidencia a foto do Srº Luis, saber que nada lhe acontece porque não é identificado e ainda que o fosse, não seria punido que o legitima a continuar a vandalizar.
Se cada um respeitar o que é do outro e de todos colectivamente, como é o caso concreto do património histórico,a regulamentação de que fala é desnecessária.Só existe necessidade de regulamentação, que outra coisa não é que a imposição de regras, porque alguém viola os valores que as mesmas pretendem defender.
Por ultimo e directamente para o Srº Jorge Neves; não mais aqui comentarei, porque sempre o fiz de boa fé e respeitando terceiros, em obediência a um superior dever de cidadania, por isso, por favor não confunda a minha actuação com a por si designada " provocação gratuita".
Um abraço de admiração e respeito para o Srº Luis Fernandes, esse sim um verdadeiro defensor da causa pública.
Enviar um comentário