ROLLING STONES (PEDRAS ROLANTES) NA BAIXA...

(ERA AQUI, JUNTO AO MARCO DO CORREIO, QUE PERMANECIA ONTEM UM MONTÃO DE CALHAUS)

 Há coisas curiosas –sei lá, se calhar, coincidências!-, então não é que um empresário de uma casa de malas, com frente para a Praça do Comércio, vem hoje a queixar-se no Diário de Coimbra (DC), sobre umas pedras que ficaram abandonadas junto ao seu estabelecimento desde a Feira das Cebolas, e que encerrou há mais de uma semana? O enigma é que as pedras, se calhar rolantes, ainda ontem, e já depois de ter telefonado para o jornal, desapareceram misteriosamente. “Ainda bem”, diz-me ele. “Já não era sem tempo…a feira acabou fez no Sábado uma semana. Se calhar, uma vez que telefonando para o DC os milagres acontecem, amanhã, ou depois, vou ligar outra vez para ver se os barracões também desaparecem…sabe-se lá?”, enfatiza o empresário.

Contactado Carlos Clemente, presidente da junta de São Bartolomeu, para tentar elucidar os nossos leitores sobre o desaparecimento das pedras, começou por dizer que “as pedras foram trazidas para a praça pelo Rancho Folclórico de Vila Nova, de Cernache, certamente para servirem de apoio a toldos de protecção. Naturalmente que caberia a esta agremiação popular, aquando do encerramento do certame, levarem consigo os paralelepípedos. Infelizmente não aconteceu assim. Ontem, durante o dia, fui contactado pelo vereador Providência para me pronunciar sobre os calhaus. Segundo, o que me disse, este edil da autarquia de Coimbra, tinha sido sondado pelo DC para se manifestar. É lógico que me insurgi contra a permanência dos cubos graníticos, mas, salientei, a junta não tem meios materiais para efectuar o serviço.

Então ficou combinado que rapidamente seriam retirados. E foram. Agora espero que, igualmente, os “barracos” sejam afastados o quanto antes!”, enfatiza o presidente da junta de São Bartolomeu.

Lembro que, aqui, o Jorge Neves, dois dias depois, já se tinha insurgido contra a permanência de tão inestética companhia.