Este homem percorre a Baixa a vender tapetes. Trago aqui a sua foto, ainda que de costas –porque não aceitou ser fotografado de frente-, porque acho a sua actividade de uma tipicidade encantadora. Muitos não acharão assim e logo virão dizer que é mais um estrangeiro a concorrer com as lojas estabelecidas. Eu não creio. A sua abordagem aos transeuntes na rua, em que mistura um “pretuguês” com “marroquinês”, torna-o singular. Gostava de falar com ele, contar a sua história, mas, tal, não é possível. Normalmente, estas pessoas não gostam de contar muito. Estão sempre desconfiados e a pensar: “quem é o tipo? O que é que ele quer de mim? Às tantas é do SEF, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras…mau, mau!”.
1 comentário:
Pelo menos este vendedor, não deixa o chão sujo como se encontra em frenta à Loja do Cidadão
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