Nuno deixou um novo comentário na sua mensagem "EDITORIAL: DIZER BEM, MESMO QUE MUITO CUSTE A ALGUÉM...":
A mim parece-me que chegar a uma conclusão desta ordem tendo em conta apenas estes últimos dias é capaz de ser um bocado abusivo. Independentemente de estarmos a viver um período de crise, é de esperar que no Natal o consumo aumente, ainda que, eventualmente, em menores proporções do que há uns anos atrás (quando não estávamos em crise). Não será, por isso, de estranhar um aumento de afluência de pessoas à Baixa nesta altura. Extrapolar este fenómeno para o resto do ano é que não me parece correcto. Por vários motivos:1. Durante o resto do ano, a afluência de pessoas às lojas da Baixa será certamente menor do que por alturas do Natal;
2. Durante o resto do ano, a Baixa não tem à disposição as animações e o entretenimento que tem durante a altura do Natal. Ou eu tenho andado ceguinho, ou fora da época natalícia não se vêem mini-comboios a transportar crianças pela zona histórica, nem pistas de patinagem ou mini-campos de golfe na Praça do Comércio (ou em qualquer outro sítio). Ou seja, durante o resto do ano, a Baixa de Coimbra é praticamente esquecida. Este tipo de actividades, que devia ser valorizado e melhorado durante todo o ano, só tem lugar agora.
Cumprimentos,
Nuno.
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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "EDITORIAL: DIZER BEM, MESMO QUE MUITO CUSTE A ALGUÉM...":
Srº Luís, assino por baixo as suas palavras. Agora falando eu, ou melhor escrevendo, tenho de dizer que me parece que APBC, mais parece uma revista do jet-set. Sem dúvida que a tenda foi uma boa iniciativa, pena estar colocada no sitio que estava, precisamente no mesmo da pista de gelo artificial do ano passado. O srº sabe bem porquê, não sabe? Então eu digo-lhe: porque a família Mendes quer a zona em frente às suas lojas livres para estacionar os carros. Prejudicando sempre o café que tem uma das esplanadas de referência da praça, que por sinal é das mais procuradas pelos turistas. Se tivesse andado a falar com os comerciantes na rua como andei nesta semana, escutava o que todos disseram, este ano foi o pior de sempre. Em relação aos jornalistas locais, sem comentários, pois envio textos que são simplesmente censurados. Em jeito de desabafo tanto ACIC, como APBC, tem muito aprender com o sr. Luís Fernandes.
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Ana deixou um novo comentário na sua mensagem "EDITORIAL: DIZER BEM, MESMO QUE MUITO CUSTE A ALGUÉM...":
Também li a notícia e fiquei apreensiva com o teor da mesma, uma vez que fiz as minhas compras de Natal no comércio da Baixa e falei com alguns donos das lojas. Todos eles, sem excepção, se mostraram receosos pelo momento que estavam a passar, uma vez que este seria o período em que pensavam recuperar das fracas vendas do resto do ano.
Houve inclusive um comerciante da Rua Visconde da Luz, que me afiançou que alguns colegas que já estavam a entrar com dinheiro das suas parcas economias para salvar o negócio e manter os postos de trabalho.
Ana
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Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "EDITORIAL: DIZER BEM, MESMO QUE MUITO CUSTE A ALGUÉM...":
De acordo com a sua análise. Diz exactamente a realidade da nossa Baixa. Quanto ao Armindo, sinceramente nem me merece qualquer comentário. Embora reconheça a boa vontade em fazer passar uma imagem diferente da realidade.
Já agora e aquela "burrice" do acordo com o Presidente da CÂMARA, no que diz respeito aos parques gratuitos?
Veja-se atitude dos operadores do Mercado D. Pedro V. Se fossem no paleio seria bem pior. Quanto ao Parque de diversões na Praça do Comércio, mais uns milhares de euros deitados á lareira.
Porque não outro tipo de animação na Baixa?
Será de referir o esforço da A.P.B.C., porque da ACIC "ZERO".
Esta Associação "está moribunda" e aquela ACIC que Coimbra conheceu não existe. Participam em alguns eventos, onde dão comes e bebes e algumas fotografias para os jornais.
Sobre ACIC, vamos aguardar pelos novos episódios que são alguns.
Um abraço ao Luís de um colega que o estima. As suas análises são bastante incomodativas, mas existe alguém que não diz ámen a tudo e a todos.
Um abraço...
1 comentário:
O anónimo questiona "Porque não outro tipo de animação na Baixa?". É legítimo questionar isto, partindo-se do princípio que o que tem sido feito não tem resultado. Mas mais importante do que questionar por que não outro tipo de animação na Baixa será questionar, que tipo de animação está a pensar o anónimo? Isso é que é importante saber. O dizer que tem que se fazer outra coisa é fácil. Mas fazer o quê? Isso é que é difícil!
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