EM NOME DA ROSA
Quem atravessa a Praça do
Comércio, ao lado da Igreja de São Tiago, é surpreendido por uma pequena tenda
branca, que, só por isso, se distingue no espaço envolvente. Mas, como a
curiosidade é mais forte e nos corrói, olhamos para o seu interior e deparamos
com uns bouquets com rosas de vários
feitios e de todas as cores. Na primeira impressão parecem-nos naturais. Depois
aventamos serem de seda. Mas como não damos por concluído o processo
interrogamos o vendedor, o Alexandre Tavares. Conte-me, interrogamos, Alexandre,
como é que consegue ter aqui rosas tão apelativas, viçosas e tão carregadas de
beleza?
“Embora não pareça, estas rosas são de madeira. São importadas da
Holanda em bruto. Depois de as recebermos, nós –eu e a minha namorada Lígia
Collos- fazemos os arranjos florais;, damos cor, borrifamos com cheiros, de
vários perfumes e criamos os bouquets originais. Estamos aqui na praça há pouco
tempo, mas felizmente está a ser um sucesso. Vendemos bem na semana da Queima
das fitas. O nosso público-alvo é sobretudo o das comemorações, como, por
exemplo, Dia da Mãe, aniversários, casamentos e até para o cemitério temos
vendido, para lembrar o desaparecimento de um ente querido. Aproveitando esta
publicidade, convidamos todos os leitores a visitar o nosso stande”
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