(IMAGEM DA WEB)
“Não sei como é que vocês aguentam esta rebaldaria na cidade. Tenho a minha mãe a ser intervencionada na Clínica de Santa Filomena. Sou de Lisboa. Para lhe dar apoio, alojei-me no Hotel Astória, que fica ali ao lado, pois olhe que esta noite não dormi nada. Até às 6h00 da manhã foi o som impossível de se ignorar, e que vinha do outro lado do rio. Depois foi o som de latas e outros gritos na Rua da Sota até de manhã. Presenciei lá no hotel, durante a manhã, um grupo de turistas ingleses a reclamar contra o ruído que nos impediu de descansar. Coitada da minha mãezinha. Coitados dos doentes na Clínica de Santa Filomena. O que é que se passa aqui com a vossa Câmara Municipal? Querem rebentar com o turismo na cidade?” –texto integral de uma conversa que tive hoje, durante a tarde, com um hóspede alojado no nosso reputado hotel do grupo Alexandre de Almeida.
2 comentários:
E os moradores?
Esses tambem têm direito ao descanso. É vergonhoso o que se passa nestas pretensas comemorações academicas que são cada vez mais longas (gostaria de saber qual o motivo e porque é permitido). Está na hora de por ordem nisto como o Rui Rio fez no Porto. Primeiro que tudo está o descanso dos cidadãos que no dia seguinte tem que ir trabalhar.
Conexo com este tema - barbárie e falta de civismo dos actuais estudantes da Academia - outro aspecto a ressalvar;a quantidade de carrinhos de supermercado, contei mais de trinta e cinco, abandonados no parque verde do Mondego, ontem de manhã, num espaço de cinquenta metros, entre a ponte pedonal e a estátua do urso.Muitos deles dentro do rio.Milhares de objectos de plástico.Dezenas de garrafões de cinco litros com vestigios de sangria.Licenciei - me Direito na respectiva Faculdade na década de oitenta e nessa altura as festas eram completamente diferentes.
Lamentávelmente não dou nada por esta geração; falta de civismo ( a propósito, por estes dias foram partidas mais umas quantas lampadas de iluminação da ponte pedonal )ausência de valores, respeito e educação e acima de tudo falta de dignidade por eles próprios e pelos valores colectivos da sociedade em que se encontram inseridos.
Tenho que dar razão aqueles que advogam a suspensão do regime democrático para colocar na linha, mesmo que pela força, este bando de energumenos.
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