Diz-me, ó bela, se me amas;
Escuta com atenção;
Dá-me um sorriso dos teus lábios,
consola meu coração.
Se teu afecto é volúvel,
porque me iludes em vão?
Pede ateu anjo um punhal,
e me crava o coração.
Ah! Como sou infeliz,
amar e não ser amado,
ser pelo anjo que adoro,
pouco a pouco desprezado.
Prudência, tu és a mãe
dum infeliz como eu;
já gozei horas felizes,
meu coração já bateu.
(Extraído do TROVADOR –jornal de modinhas-,
De 14 de Maio de 1865)
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