Quando penso em ti,
Com o teu sorriso de graça,
A forma como parti,
Não me honra, morro na praça;
Quando penso em ti,
Sinto-me desfalecer,
Com as mãos erguidas no ar,
Perdendo as forças, quase a morrer,
Como se fosses andorinha a emigrar;
Quando penso em ti,
Imagino-te a chorar,
As lágrimas, como setas, tocam em mim,
Ferem-me a alma, fazem-na sangrar;
Quando penso em ti,
Imagino-te nos meus abraços,
Encolhida, enroscada toda em mim,
Como se fosses um embrulho e eu o laço;
Quando penso em ti,
Vejo duas pessoas a correr,
Uma para lá outra para aqui,
Em sentidos opostos, sem saber,
Que um dia se encontrarão… assim;
Quando penso em ti,
Imagino-te um rio sempre a correr,
À procura de um destino incerto, de per si,
mesmo sabendo que ao mar vai morrer.
1 comentário:
Interessante...
Parte sempre da mesma maneira...
por isso...
talvez seja feitio...
e nada abona a teu favor....
É facil...
machucar...
destruir...
rebaixar...
outro ser humano.
Basta querer.
E com a grande vantagem...
de nunca
estar presente.
Nunca dar a cara.
Nunca .
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