sábado, 7 de julho de 2007

Ó ...MAR INFINITO

Olho para ti...ó mar,
tão imenso, ao longe a onda serena,
aqui perto pareces arrojar,
como a querer demonstrar,
seres sentinela, alerta, sempre em cena;
Vigilante e adormecido,
um gigante, bom pastor,
como um sonho perdido,
no infinito do amor;
Olho para ti...ó mar...
e procuro o horizonte,
apetece-me saltar,
fazer da praia uma ponte;
Que mistério tu encerras,
para eu ter esta atracção,
quantos sonhos tu enterras,
na areia, quase, como maldição;
Olho para ti...ó mar,
vejo o teu vigor e a força da lida,
és tão forte a carregar,
as amarguras da vida;
O teu azul, puro e esbranquiçado,
o teu descarado namoro ao sol é guloso,
gostava de ser como tu, esperançado,
nunca desistir de ser feliz...ser teimoso

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