segunda-feira, 7 de março de 2016

GRAVA, DEIXA, TIRA E PÕE




Há cerca de uma semana, um operário, com uma máquina, e acompanhado por um provável engenheiro, andou a gravar nas lajes de pedra branca as iniciais UFC (presumo União de Freguesias de Coimbra) em seis ruas da Baixa.
Hoje dois operários, sem orientador, andaram a substituir todas as pedras anteriormente assinaladas. Sem confirmação –já que me é impossível a comprovação-, junto de uma fonte que pediu o anonimato, consegui saber que a ordem de substituição veio directamente do presidente da Câmara Municipal, Manuel Machado. Alegadamente, alguém, sem autorização e sem passar cartão ao chefe da edilidade, andou a marcar o terreno alheio sem estar mandatado para o efeito.
Uma coisa é certa, fosse lá por que razão, a verdade é que, neste caso, não se pode acusar Machado de inoperante e de não criar trabalho. É com medidas económicas positivas como esta que, fazendo, desfazendo, construindo, destruindo, se vai criando mais-valias e se geram mão-de-obra e circulação de material.  Há um porém: ao lado desta pedra agora removida e substituída por outra na Rua Eduardo Coelho está uma em mau estado e ninguém ligou. Se dermos uma volta pelas seis artérias em que houve agora intervenção, constatamos que, em vários locais, o piso está em mau-estado. Para além das más-línguas, viperinas como a minha, há qualquer coisa que não bate na pedra certa.

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