segunda-feira, 26 de maio de 2008

QUEM É, QUEM É?




Para mim é uma mulher,
para outro pode não ser,
pode escolher quem quiser,
o que importa é amor ter;
A mulher é como uma canção
todos temos uma que gostamos de cantar,
entre todas, há sempre uma diferenciação,
aquela que nos faz menino na recordação;
Sem amor não se pode respirar,
e homem pode gostar de homem se quiser,
sem amor, morre-se aos poucos, por não amar,
que me importa se mulher gostar de mulher?
O amor é como o horizonte, uma visão
corremos, verdadeiramente, nunca o encontramos,
por mais esforço, nunca o teremos na mão,
foge-nos sempre, nunca o pegamos;
E se, de repente, o achamos, logo o temos,
pensamos, envolvendo-o num grande abraço,
numa sina existencialista vivemos,
numa alegria, somos outro no desembaraço;
O amor é como uma andorinha errante,
vem, instala-se, nidifica, vai partir,
passa o verão, levanta voo o farsante,
para mais tarde voltar e repetir;
O amor é uma droga, uma ternura,
milagreiro, omnipotente, como a religião,
ou se acredita, se tem fé e é pura,
ou, como água do rio, lá se vai a paixão.

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