Ontem o vereador com o pelouro do desporto no executivo camarário e presidente da Empresa Municipal Turismo do Centro reuniu com a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), no sentido de ser clarificada a notícia do Diário de Coimbra e em que Providência dava como certo apenas haver iluminação desde o Largo da Portagem até à Praça 8 de Maio. Ainda segundo o jornal, abria-se a possibilidade de se alargar a outras ruas da Baixa se os comerciantes comparticipassem monetariamente.
Segundo Armindo Gaspar, presidente da APBC, “reunimos ontem com o senhor vereador Providência e, frontalmente, colocamos-lhe várias questões. Uma delas tem a ver com o facto de a Câmara Municipal de Coimbra, fazendo parte da gerência da agência, e não se pode entender que só agora, mesmo em cima do Natal, sejamos informados da vontade de apenas iluminar o canal. Ora, está de ver, que tendo associados em toda a Baixa, embora não tenhamos qualquer responsabilidade nesta decisão, é-nos difícil fazer aceitar que só uma parte vai ser ornamentada a expensas da autarquia. Pedimos que, dentro do orçamento restrito –que entendemos todos, tendo em conta a crise que se vive- pelo menos que houvesse alguns arcos na Rua da Louça, Rua Eduardo Coelho, Rua das Padeiras, Rua da Sota, etc. Para além disso lembrámos também que se colocasse qualquer coisa, de chão, nos largos.
Sentimos que da parte do vereador Providência houve compreensão. Disse-nos que hoje, quarta-feira, nos diria alguma coisa sobre esta nossa pretensão. Há bocado, ligou-nos a sua secretária e transmitiu-nos que o senhor vereador tinha ido para fora mas que deixara ordens para contactar a firma adjudicada nas ornamentações para ver, sem gastar mais do que o orçamentado, se se alargava a outras ruas. Aguardamos uma confirmação”, informou Armindo Gaspar, presidente da APBC, o nosso correspondente no exterior, isto é, no “mundo novo” das ruas de cima.
A firma a quem foi consignado o contrato é a mesma do ano passado, a Teixeira Couto, Lª, de Paredes.
1 comentário:
A Empresa Municipal de Turismo de Coimbra, devia ir bem mais longe do que reduzir funcionários, devia promover a sua extinção já que não faz razão de ser a sua existência.
Em relação ao assunto da iluminação de Natal não devia patrocinar nenhuma iluminação em tempo de crise que os cidadãos de Coimbra bem sentem no seu dia a dia, não devia contribuir para mais “buracos” iguais ao da Madeira do Alberto João Jardim.
Devia sim atempadamente ter promovido um concurso municipal inter-ruas com o tema alusivo ao Natal para os próprios comerciantes embelezarem as suas ruas e montras tendo como prémio a isenção de taxas municipais até ao próximo Natal.
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