(IMAGEM DA WEB)
Finalmente o país pode respirar de alívio: já há um final feliz para a trama do orçamento.
Como em todos os enredos, há vencidos e vencedores. Vamos começar pelo grande vencedor: Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República actual, candidato a continuar, que emerge neste drama que parou o país como o grande salvador da Pátria.
Outro vencedor, embora mais arredado, que não quis aparecer no palco por uma questão de táctica: José Sócrates, o actual primeiro-ministro. A performance deste homem, pela sua tenacidade, pela sua capacidade de resistência, é um caso de estudo. Faz lembrar o personagem de alguns filmes de terror, em que, aparentemente, se liquidou o indíviduo, porque se lhe deu um tiro e ele tombou. Respira-se de alívio e eis que novamente aparece o personagem a apertar o pescoço ao nosso herói. Mais uma vez leva uma facada no abdómen e cai. Agora é que foi, pensa o espectador. Continua a fita, e mais uma vez a figura maléfica se ergue da penumbra do silêncio.
Assim tem sido José Sócrates. Goste-se dele ou não, uma coisa temos de admitir, o homem é rijo como um beirão de samarra e cajado. Um a um, tem feito cair todos os líderes do PSD.
E quem é a vítima neste drama novelesco do orçamento? Pedro Passos Coelho. Começou por prometer muito, surgindo como o “tal” homem novo, arejado politicamente. Aparentemente, desvinculado de um aparelho partidário pesado como é o Partido Social-democrata, uma espécie de “enfant terrible”, segunda versão de Pedro Santana Lopes, criou esperança tamanha nos militantes de base deste grande partido. Tudo em vão. Em poucos meses, enredando-se numa revisão constitucional que ninguém entendeu, acabou por tropeçar nas próprias malhas tecidas por si. Neste folhetim sai completamente vencido. A sua prestação foi frustrante para quem depositou esperanças no futuro do país com ele à frente. Os seus passos de coelho, em pouco tempo, transformaram-se no andar de um cágado sem forças e arrastado já com feridas na carapaça feitas pelos escolhos do caminho. É mais um líder frouxo que não deixa história.
Não se admirem se, nos próximos meses, o governo cair por uma moção de censura ou demitido pelo Presidente da República e vier a ganhar novamente as eleições folgadamente.
Mas que interessa isto? Afinal trata-se apenas de uma novela, é ou não é? Cá continuamos à procura do “homem-politicus” novo que um dia, emergindo da bruma do nevoeiro, há-de salvar isto. Vamos continuando à espera…
1 comentário:
Estamos é bem tramados. A mim não me supreendeu, recuando uns anitos atrás o José Socrates até teve a mesma escola de Passos, os dois andaram na JSD.Basta ver que as politicas deste PS de Socrates são as mesmas de Passos Coelho. Temos um socialismo de direira isto ninguem o pode negar.
O futuro passa pelos Independentes e não por politicos deste fraco calibre que temos.
Sócrates para alem de mau politico tem uma coisa a seu favor, enganou Passos Coelho, que já deu um tiro no pé para quem acreditava nele, e dentro do próprio partido vai começar já a ser constetado e não sei se será o lider para as proximas eleições lgislativas, para mim vai "morrer" antes de ter nascido, isto é o que acontece quando se armam em chicos espertos. O povo agora já não anda a dormir, e para o menos mau para Portugal vai entregar a vitória novamente ao PS.
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