quarta-feira, 16 de novembro de 2022

MEALHADA: UM COMUNICADO DO MIMM

 



Movimento Independente Mais e Melhor


Judicialização da Política Concelhia.

Lawfare - Uso de instrumentos jurídicos para fins de perseguição política, destruição da imagem pública e inabilitação de um adversário político. Ferramenta recorrentemente utilizada por populistas, demagogos e totalitarista na sua estratégia para eliminar qualquer oposição manipulando as massas através de argumentos e ferramentas jurídicas falaciosas que mesmo sendo improcedentes servem para arrastar os adversários para os terrenos pantanosos onde se movem, para semear a dúvida acerca da sua honestidade, calar os críticos sem capacidade financeira para se defender e afastar quem questiona por não se querer ver envolvido nestas lutas com tácticas sujas. É um dos mais perigosos inimigos da democracia.

Também no concelho da Mealhada este tipo de tácticas têm vindo a ser usadas.

Assim que foi apresentada a criação do Mais e Melhor Movimento Independente foram feitas denúncias ao Ministério Público que tiverem como alvo o bom nome dos cabeças de lista à Câmara e Assembleia Municipal: António Jorge Franco foi acusado de ilegalidades enquanto presidente da Fundação Mata do Bussaco e Carlos Cabral foi acusado de caluniador por escrever um artigo de jornal relatando fatos que se confirmam nas atas das reuniões do executivo anterior. Ambas foram consideradas improcedentes e infundadas pelo Ministério Público. Não há, nem podia haver, qualquer prova destes factos. Esta denúncia não foi discutida em círculo fechado: foi discutida em reunião da comissão política da concelhia do PS, foi um ato político premeditado, sujo e com a única intenção de manipular o eleitorado com mentiras.

A concelhia do PS Mealhada desonrou os pergaminhos democráticos do Partido.

Os dirigentes do PS Mealhada, recorrendo à táctica do medo a que foram habituando quem se opunha ou os questionava, utilizaram meios públicos para tentar afastar os candidatos do MMMI. Não tiveram muito sucesso mas ainda assim parece que recorrem... Há que manter a chama da mentira viva! Afinal não querem estar sozinhos como arguidos e convém criar nuvens de fumo para tapar o que está para trás.

Mesmo após as eleições e a tomada de posse continua a mesma táctica lamacenta: constantes ameaças (concretizadas até) de denúncias ao ministério público e queixas nas reuniões de câmara, pressões e questionamento constante a funcionários, pedidos de informações extemporâneos sobre os processos da câmara (estão esquecidos...) e até sobre vencimentos.

O vergonhoso episódio da jornalista a fazer esperas ao Presidente da Câmara à porta de sua casa teve autores claros e até assumidos. Muitos choraram lágrimas de crocodilo.

Na Assembleia Municipal também mantêm o tom: abandonaram uma sessão onde se discutiu e votou o Orçamento Municipal (aprovado por UNANIMIDADE em reunião de câmara com os votos do PS) de forma vergonhosa, não cumprindo o mandato a que se propuseram e não respeitando os votos que os munícipes lhes entregaram. Não tiveram qualquer interesse em discutir e votar o orçamento, apenas quiseram fazer ruído numa tentativa demagógica e populista e obter visibilidade para a sua causa: denegrir a competência e o bom nome dos eleitos pelo MMMI.

Mais uma vez, deste ridículo abandono, inspirado seguramente no abandono do Chega na Assembleia da República umas semanas antes, apresentaram uma queixa ao Ministério Público.

Essa queixa não foi dirigida à Mesa da Assembleia nem ao seu presidente mas sim pessoalmente ao Prof. Carlos Cabral. Ficam claras as intenções.

Mais uma vez esta queixa foi considerada infundada e improcedente. Mais uma vez se gastaram os recursos públicos nas brincadeiras de quem quis fazer uma novela!

Entre vozearias, bocas e até ameaças vão decorrendo as Assembleias Municipais, à espera das cenas dos próximos capítulos!

O MMMI segue o seu trabalho e o seu projecto! Seguimos com a confiança de quem está de consciência tranquila e consciente do que nos esperava e espera. Não somos nem queremos ser vítimas de nada, mas não podemos deixar de denúnciar as estratégias espúrias de quem viu o voto livre no MMMI como uma afronta ao seu direito divino de mandar e os seus poderes instituídos de governar!

Continuamos sem medo e cada vez mais convictos de que fizemos a coisa certa e que estamos a tocar onde devíamos: os velhos poderes, caciques e senhores estão cada vez mais irritados por não poderem continuar a decidir na sombra. Recorrem às ferramentas que têm para nos atacar, sejam eles jurídicas, políticas, pessoais ou até com a boa imagem das instituições que controlam e manobram para seu serviço!”




1 comentário:

LUIS FERNANDES disse...

Já o escrevi anteriormente por variadas vezes, até aqui tenho apreciado muito a postura calma, assertiva e tolerante de António Jorge Franco (AJF), presidente da Câmara Municipal de Mealhada, para com algumas “tiradas” de Rui Marqueiro, líder da oposição e ex-chefe da autarquia mealhadense.
Na última reunião da Câmara Municipal não gostei da inopinada introdução de AJF. Foi inusitada, fora de contexto e provocatória. E até vou mais longe: foi humilhante para o Partido Socialista.
Consigo perceber sem dificuldade a vontade de recorrer ao preâmbulo para apresentar publicamente o que esteve por detrás do arquivamento da participação ao Ministério Público feita por Rui Marqueiro, porém, a meu ver, não havia necessidade. Foi excessiva, hostil e, salvo melhor opinião, considerada uma declaração de guerra com consequências imprevisíveis.
O assunto chamado à colação aconteceu há mais de um ano e tratou-se de uma conversa, presumidamente, privada. A sua divulgação, ao mostrar os podres da política partidária, trouxe alguma coisa boa para a política, e sobretudo para o concelho? Não, não trouxe. Na qualidade de munícipe, espero dos políticos que me representam elevação e responsabilidade.
O espalhamento da conversa ocorrida há mais de um ano apenas veio reabrir novas feridas entre o Partido Socialista e o Movimento Independente Mais e Melhor – por não ser despiciente, não devemos esquecer que falamos de actuais socialistas encartados e outros que já rasgaram o cartão mas não deixaram de o ser de coração.
Ora, concordemos, a política partidária na Mealhada é useira e vezeira há várias décadas na recorrência à judicialização, ou seja, o que deveria ser discutido à mesa, olhando os presentes olhos-nos-olhos, é enviado para o Ministério Público para que esta entidade resolva os problemas que deveriam ser deslindados por eleitos. O Ministério Público não foi a sufrágio popular. Ao ser chamado a pronunciar-se com demasiada reincidência para imbróglios aparentes que cabem apenas à política vem mostrar a nu que os envolvidos ou não possuem bom-senso ou não têm capacidade para dirimir os seus próprios conflitos gerados no seu próprio seio.
E quando escrevo acerca desta demanda emporcalhada e com falta de nível, naturalmente que estou a envolver directamente Rui Marqueiro e outros filiados no PS local. O respeito não se impõe, mas conquista-se. E quer Marqueiro, quer o partido que representa têm demasiado valor acrescentado neste concelho para, juntos, andarem a destruir um passado de reconhecimento.
Vale a pena pensar nisto?