sábado, 1 de setembro de 2007

UM ABRAÇO SOLIDÁRIO

Nesta hora de torpor,
balanceia a recordação,
soçobram lágrimas em dor,
pensamentos em solidão;
Tristeza por ver partir,
da minha carne, meu irmão,
a frustração de sentir,
chorar o meu coração;
Lembrar aquele tão grande abraço,
tão fraterno companheiro,
aquelas tropelias do laço,
fazias rir o mundo inteiro:
Só quem sofre se sente só,
abandonado e tristonho,
mesmo sabendo que somos pó,
custa ver acabar o sonho;
Mas se da terra nós nascemos,
filhos de um Deus de crer,
se sabemos que morremos,
porque estranhamos morrer?

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