quinta-feira, 13 de setembro de 2007

POEMA A UMA FUGITIVA

Se eu pudesse te falar,
da mesma forma que sonho,
quem sabe não te iria amar,
como este poema componho;
Porque foges tu de mim,
meu anjo azul e branco,
corres como uma sombra assim,
vagueias no espaço franco;
Afinal de que tens medo?
Confessa e conta no meu ouvido,
se tudo faço e estou quedo;
Fugires fará sentido?
posso não ser o teu Deus,
nem sequer o teu ideal,
olha só em olhos meus,
para não me sentir mal;
Se eu pudesse ser poeta,
ou talvez um trovador,
gostava de ser a meta,
desse teu louco amor;
Se és tão linda de morrer,
porque estás só meu querubim,
deixa-me ao menos prometer,
que te sigo sempre assim;
Porque me olhas assim,
se pareces não me querer,
és uma tentação para mim,
jamais vou te esquecer;
Podes viver toda esta vida,
e na morte não me querer,
para mim serás sempre sentida,
como o espírito-alento do meu ser.

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