Dá-me a tua mão Albertina,
Para ver a linha da vida,
Deixa-me ler a tua sina,
Vou contar-te a tua lida;
Persegues uma paixão,
Se aparecer tu dás um berro,
Amarraste o coração,
Com grilhetas de anéis de ferro;
Mas é bom nunca mostrar,
quem muito gosta de ti,
se mostrar vais desprezar,
por ele pensar assim;
Se não te deram amor,
na tua marcante infância,
como podes dar valor,
e ligar-lhe importância?;
Construíste uma armadura,
que usas como semântica,
poucos sabem que não és dura,
tens uma alma romântica;
Quem entrar no teu olhar,
vai ver outra tão diferente,
até parecer adivinhar,
do que inferes ele sente;
Abre o coração Albertina,
escancara as tuas portadas,
mostra ao mundo a outra Tina,
que sonha e vive acanhada;
Fazes crer que és tão forte,
mas sofres de solidão,
basta atentar no teu porte,
para ler a tua mão.
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