Ó minha onda salgada,
dá-me a força do teu querer,
deixa-me entrar e mais nada,
que depois posso morrer;
Quero ser imperador,
desse reino de encantar,
quero sentir o amor,
dentro do peito a pulsar;
Quero beber do teu sal,
dessa vida, pois então,
nunca me leves a mal,
por eu ter esta paixão;
Se um dia não me amares,
diz-me ao menos a razão,
vou procurar nos altares,
promessas de solidão;
Se tu és tão infinita,
vais-me querer sempre a teu lado,
para mim, serás sempre bendita,
sem a tua luz fico apagado;
Ó minha onda ateia,
não acreditas em nada,
sabes que bates na areia,
e danças como uma fada.
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