Eu não conheço o senhor, nem o filho, muito menos o caso concreto. Mas sobre este tipo de novela tenho uma opinião que guardo para mim. Mas poderia o Sr. Luís Fernandes, já agora, informar o dito senhor que não é bonito investigar a vida particular da funcionária, que apenas estava a cumprir a sua função, e também que uma avó tomar conta de uma neta não é exactamente um negócio? Agradecido.
quinta-feira, 27 de abril de 2017
UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...
Eu não conheço o senhor, nem o filho, muito menos o caso concreto. Mas sobre este tipo de novela tenho uma opinião que guardo para mim. Mas poderia o Sr. Luís Fernandes, já agora, informar o dito senhor que não é bonito investigar a vida particular da funcionária, que apenas estava a cumprir a sua função, e também que uma avó tomar conta de uma neta não é exactamente um negócio? Agradecido.
quarta-feira, 26 de abril de 2017
O GRITO DO INJUSTIÇADO MERCADOR
Na
cidade denominada “Património da Humanidade”, a
rua é dos turistas. Num caldinho de línguas e sotaques, entre
espanhol, francês alemão e inglês, predominam estrangeiros vindos
dos quatro cantos do planeta. Numa entrada de porta que, até há
pouco, foi estabelecimento, a marcar a diferença entre o velho e o
novo mundo, um homem, vestido a preceito com blazer branco e calçado
com sapatilhas da mesma cor, num misto de personagens de Honoré de
Balzac, na “Comédia Humana”, e Miguel Sousa Tavares, no
livro “Equador”, parece desenquadrado do tempo e figura de
ficção.
De
cada lado do largo pórtico do prédio que não alberga ninguém,
escritos num português portuguesinho, vários cartazes
escritos a marcador tentam, sem conseguir, denunciar uma injustiça.
Os transeuntes, nacionais ou estrangeiros, como boi a olhar para um
palácio, miram aquele cenário como fazendo parte da miséria que
grassa no país. Os primeiros, os nacionais, pelo costume que se
tornou rotina e passou a fazer parte do dia-a-dia, já nem ligam e,
pela indiferença, passam imunes a qualquer tipo de protesto. Os
segundo, os estrangeiros, tiram fotografias para mais tarde recordar,
quem sabe para mostrar aos seus que Portugal não passa de uma nação
falhada onde a todo o custo, como postal ilustrado, se tenta vender a
ideia de um franco desenvolvimento e um crescimento económico
palpável. Para os políticos dos anteriores governos, do actual e
dos que hão-de vir, há muito que o cidadão médio é apenas um
número, coisa sem alma, em que o interesse maior por parte do
Estado é o que lhe pode sugar. A administração, em confisco de
tragédia, só está interessada em esbulhar. Só se safam os que
estão na base da pirâmide, os pés-rapados, porque nada têm,
ou os do vértice, porque os seus rendimentos são tão elevados que,
mais ou menos cortes ou maior incidência de impostos, pouca
diferença lhes faz. Quem está no meio, o pequeníssimo comerciante,
o pequeno proprietário, o pequeno rural, dono de umas courelas, o
aposentado com reformas de miséria, como boneco sempre em pé, é
quem está a pagar a factura. Curiosamente, este imoral estado de
degradação social, tão criticado por Raphael Bordallo Pinheiro,
esteve na base da queda da Monarquia e Implantação da República em
1910. E depois da Implantação continuou. E foi gerado o bom cidadão. E as comendas para aliviar a dor.
O
cidadão comum, que aos poucos foi perdendo tudo e até a capacidade
de se indignar, há muito que perdeu a esperança de, através do
voto nesta democracia de Estado lobo do homem, chegar a
um sistema que lhe devolva algum bem-estar prometido, tantas vezes de
quatro em quatro anos e perdido nas brumas da iniquidade, e uma
felicidade que, devendo ser intrínseca e geral, só pode ser
conquistada por compra de ansiolíticos.
MAS
AFINAL O QUE É QUE SE PASSA?
Antes
de entrar directamente na narrativa, dando voz ao injustiçado,
vamos debruçar-nos sobre o que transmitem os cartazes.
Num
dos lados da porta, pode ler-se: “Vende-se máquina
registadora, como nova, só 100 euros”. E ainda outro: “Dá para
relojoaria, perfumaria, ervanária, filatelia, numismática,
artesanato, jornais, revistas e tabacaria. Informa José de Melo”.
No
outro lado mais cartazes. Num deles, “Encerrado por falta de
solidariedade da Segurança Social que ajuda os romenos e outros e ao
Povo Português só sacrifica os beneficiários em presunção e não
em dados reais, pois não devo um cêntimo à Segurança Social e
tenho que pagar uma enorme multa, o mesmo é que nos sugar o sangue.
Exijo justiça”.
Mais em baixo outra
cartolina tenta espelhar a revolta: “Só lamento que os
serviços de fiscalização da Segurança Social não tenham
detectado fugas ao pagamento da mãe da fiscal. Colega à Seg.
Social”.
QUEM SE
(RE)VOLTA CONTRA A ARBITRARIEDADE?
O
homem sobre quem escrevemos dá pelo nome de José de Mello, tem 75
anos de idade, e está aposentado há cerca de uma década. Segundo o
próprio, descontou para a Segurança Social durante 42 anos e recebe
de reforma, mensalmente, 495 euros.
O
Mello é mais conhecido na Baixa da cidade que qualquer presidente da
câmara municipal, actual ou anterior. Durante décadas, até mais ou
menos 1990, trabalhou na desaparecida sapataria Capri, na Rua Eduardo
Coelho. Pela extinção do posto de trabalho viria a adquirir o
quiosque do Lobo, na Praça do Comércio. Ali se manteve até à sua
reforma que ocorreu por volta de 2005. Tendo em conta o seu
depoimento, nesta altura, como tinha um filho desempregado, o
Guilherme, viria a entregar-lhe o negócio. Porque ainda se sentia
com forças e não queria morrer aos poucos entre tascas e bancos de
jardim, o Guilherme arrendou uma entrada de uma porta larga na Rua
Ferreira Borges e, a vender coisitas, desde moedas, selos e
pequenos recuerdos, colocou lá o pai para ele estar
entretido. Este negócio estava em nome do Guilherme.
Porque o quiosque da
Praça do Comércio é, há muitos anos, agência do
Totoloto/Euromilhões, segundo o depoente, quando há transmissão
de um negócio a Santa Casa da Misericórdia suspende o contrato de
prestação de serviços com o novo adquirente. Porque a família
precisa de rendimentos e não se governa com suspensões, para que
isto não acontecesse, o quiosque da Praça do Comércio continuou em
nome dos seus pais, o Mello e da mulher. Por consequência, o
Guilherme passou a empregado dos seus progenitores e, nessa
qualidade, sempre fez as suas contribuições para a Segurança
Social. Ou seja, a Segurança Social não foi prejudicada.
Por outro lado, segundo
as suas palavras, ao adquirir a entrada de porta da Rua Ferreira
Borges para o pai se entreter, uma vez que o Mello estava reformado,
também não prejudicou ninguém. Sempre cumpriu com as suas
obrigações para o Fisco.
Aparentemente
estava tudo bem...
SUBITAMENTE
EM NOVEMBRO...
Em
Novembro último, do ano passado, vários lojistas foram alvo de
inspecção por parte da fiscalização da Segurança Social. Em
alguns estabelecimentos foram detectadas irregularidades. Até aqui
tudo normal, ou nem tanto. No que se levanta a questão de facto -não de direito
por que pelos vistos a Lei das Pensões da Segurança Social
prescreve a sanção-, o que é verdade é que alguns reformados
foram apanhados a trabalharem em lojas, a dar uma ajuda a familiares.
Um deles foi o José Mello.
É
justo levantar um auto a um reformado de 75 anos que está ajudar o
seu filho? Pelos vistos, legalmente é! A questão que se levanta é
se um pai, idoso e reformado, que trabalhou desde criança e fez
descontos para a Segurança Social durante 42 anos, pelo simples
facto de dar uma mão a um seu familiar, tem obrigação de descontar
ainda mais para o fazer. Sobretudo, falando nós de uma entrada de
porta e auferindo uma baixa aposentação, se é legítimo exigir-lhe
mais descontos? Pelo que se percebe é mesmo.
Talvez
se entenda como é que o recentemente anunciado crescimento de cinco
por cento das contribuições para a Segurança Social foi
conseguido.
VAMOS DAR
O MICROFONE AOS MELLOS
“Em Novembro,
último, entrou aqui uma fiscal da Segurança Social e interrogou
quem era o titular do estabelecimento. Eu disse que era do meu filho
e que eu, já reformado, estava aqui para o ajudar e, acima de tudo,
evitar andar por aí a percorrer tascas e a beber copos. A fiscal
disse que eu não podia estar aqui porque estava reformado.
Perguntou-me se o meu filho me pagava. Eu respondi que não recebia
nada dele. A funcionária não acreditou e presumiu que eu estava
aqui assalariado. Disse mesmo que “todo o trabalho deve ser pago”.
Posteriormente,
este mês recebi uma intimação para liquidar 800 euros de
contribuições que, alegadamente e em presunção, deveria ter pago
por um rendimento que não auferi. A coima ainda não foi calculada.
Como nuvem negra anunciada, há-de vir para me apoquentar ainda mais.
O meu Guilherme já
foi às Finanças dar baixa do estabelecimento. Já escrevi ao
Ministro da Solidariedade Social. É muito injusto. Eu não tenho
esse dinheiro. Se for mesmo obrigado a pagar, provavelmente, terei de
cortar no comer e deixar de comprar alguns medicamentos. É uma falta
de respeito por quem passou uma vida inteira a trabalhar.
Sabes o que me
chateia mais? Foi a fiscal dizer-me na cara, a frio, que todo o
trabalho deve ser pago. Posteriormente, vim a saber que esta senhora
fiscal tem uma criança que deixa todos os dias ao cuidado de sua
mãe. Diz-me tu: a progenitora desta senhora não está a tirar o
lugar a uma ama? Será que a sua mãe está a fazer descontos? Será
que não estamos a viver num mundo de loucos?
O QUE DIZ O GUILHERME?
“Não
pago nada ao meu pai. Nem poderia pagar. Era um pequeníssimo negócio
que, retirando os custos, pouco dava, ou nada -a não ser para ele
estar ali entretido. Não passei este quiosque da praça velha para meu nome por
causa do facto da Santa Casa da Misericórdia, sempre que há
transmissão, suspender o contrato do totoloto/Euromilhões e haver
um novo processo de concessão. Fui aconselhado a manter assim. Para
além disso, também pesou o facto de o meu pai ser doente e ter
dificuldades na visão. Sempre fiz os descontos e nunca prejudiquei a
Segurança Social.
Agora, com a coima
a balouçar sobre as nossa cabeças, já encerrei o quiosque da
entrada de porta na Rua Rua Ferreira Borges. Querem arrumar com a
sobrevivência dos pobres? É isto que querem? Era melhor o meu pai
andar por aí aos caídos? É tudo muito triste e demasiado aviltante
para ser verdade. É isto, este tipo de perseguição aos pequeninos,
que é o melhor para o país?”
FLASH'S DO QUOTIDIANO
![[Imagem+2258.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAriMRBlQK6YuA8Zi2tWsUPDLwk9JDaXvGHn1Ifnx9z_Mh7EybUismOOKJ2Jpbr01JPXSHYXtPBjVf1vw2YuEzbC5e-oQzFYXn-IYpFhqzUoY39a6ZSumt3_2g_6Cx8rvifmBTZvZT-Gg/s640/Imagem+2258.jpg)
(Imagem de Leonardo Braga Pinheiro)
É
meio-dia desta quarta-feira, o Sol está a pique e a bater com toda a força. Não se
sabe se o seu efeito calórico será responsável por irónicas
palermices de alguns humanos. A Praça do Comércio, enquanto
plataforma logística de pessoas que ali tomam várias direcções,
está calma. No ar um perfume aflorado sublinha que estamos estamos na estação das flores. Em frente à Igreja de São Tiago, a contemplar o nada, talvez inventariando o passado e contando os dias do futuro, vários idosos perscrutam o vazio do tempo.
De
repente um irado grito atravessa o largo de ponta-a-ponta: “você
olhou para a minha mulher! Isso não se faz! Está a ouvir?”.
Era um homem pequeno, deslambido, sem formusura que se visse e,
enquanto espécime masculino, sem graça. Estava acompanhado com uma
rapariga mais ou menos torneada, talvez para mais, e com um decote
pouco pronunciado onde se adivinhavam dois seios assim, assim, talvez
mais para o Assim (com maiúscula). Logo a seguir juntou-se
ao duo, em coro afinado de setas com pontas afiadas, um mulato,
talvez mais para o negro, mais que certo seu amigo. Em crescendo de
agressividade, a uma só voz, pareciam querer bater num velho que,
pachorrento, sentado num banco de madeira, teria cometido o
sacrilégio de, sem pedir licença, olhar para a "propriedade" do outro.
Se, por um lado,
contrastava a violência verbal dos dois acompanhantes da dama na
direcção do carregado de anos, por outro, impressionava a passividade do idoso,
que nem a boca abriu.
Prosseguiam os ofendidos:
“você tem alguma coisa que olhar para as mamas da minha
mulher?”
Como não houve reacção
do velhote, sempre com a pseudo-estampa de musa a fazer de
pára-choques visual, o trio encaminhou-se para a Rua Eduardo Coelho,
quem sabe, em busca de mais um olhar de lascívia de um outro
qualquer ancião carecente de sexo a quem pudesse encenar mais uma
“mise-en-scéne” no grande palco que é a cidade.
segunda-feira, 24 de abril de 2017
UM DEBATE/TERTÚLIA MUITO IMPORTANTE

Meu
caro leitor deste blogue, o Movimento Cívico pela
Despenalização da Morte Assistida teria muito gosto em vê-lo na
tertúlia “Think about... Eutanásia e Morte Assistida”,
a acontecer na Casa Municipal da Cultura, dia 26 de Abril pelas
21h00.
O tema será,
naturalmente, a Eutanásia e a Morte Assistida. Chegado o
momento de quebrar o tabu em que tem estado envolto um dos dilemas
supremos da humanidade: a vida e a morte. Procura-se compreender se a
última, a morte, pode caber numa decisão individual. Pode ou não?
Quais as implicações sociais que daí advirão? Será a Eutanásia
a garantia de uma morte digna? Ou será a única forma de aliviar uma
dor insuportável? E que papel deve adotar o Estado a este respeito?
É
a estas e outras questões que a tertúlia se propõe responder de
modo plural e recorrendo à análise critica de diferentes visões,
apresentando um leque de oradores com posições contratantes sobre o
tema. O diálogo será aberto e fluido sendo dada a palavra ao
público.
Os
oradores serão:
António Rodrigues, em
representação do Movimento Cívico pela
Despenalização da Morte Assistida, Rui Nunes, professor
da FMUP e presidente da Associação Portuguesa de Bioética, e Luís
Marques, padre e capelão dos HUC, Hospitais da Universidade de
Coimbra. A moderação estará a cargo de Camila Vidal, directora de
Informação da RUC, Radio Universidade de Coimbra.
COMPAREÇA! ESTAMOS
EM CRER QUE AS SUAS DÚVIDAS SOBRE ESTE ASSUNTO SÃO MAIS QUE MUITAS.
SENDO ASSIM, VENHA PARTICIPAR!
sexta-feira, 21 de abril de 2017
A SÓNIA MONTEIRO, A RAPARIGA ACAMPADA, FOI FINALMENTE INTERNADA
Segundo
uma fonte ligada ao processo, que pediu o anonimato, por interceção
directa de Jorge Alves, vereador do Gabinete de Acção e Família,
da Câmara Municipal de Coimbra, foi ontem internada compulsivamente
Sónia Monteiro, a mulher de 36 anos, notoriamente a sofrer de
distúrbios mentais, que permaneceu acampada, num banco de madeira da Praça do Comércio, mais de dois meses num inadmissível prolongamento, e sem que os seus
progenitores pudessem fazer alguma coisa. Alegadamente, o vereador
responsável pela solidariedade social municipal teria convocado uma
reunião urgente com a APBC, Agência para a Promoção da Baixa de
Coimbra, e a Cáritas Diocesana, entidade que sinalizou e assistia a
Sónia no terreno, para que todos juntos fizessem pressão junto do
tribunal para acabar com a vergonha que, durante tempo demais, esteve
ao alcance do mais distraído. Se fosse um animal de quatro patas, mais que certo, o assunto teria sido resolvido com um simples e-mail.
Depois
de cerca de setenta e cinco dias, depois de eu ter contactado
praticamente todos os jornais locais e nacionais; depois de ter dado nota a
todos os canais de televisão públicos e privados, incluindo
programas sectoriais, depois de ter enviado o conhecimento do caso
para a Presidência da República, depois de cerca de 50 mil pessoas
terem lido os textos que escrevi aqui no blogue, depois de largas
dezenas de leitores anónimos terem partilhado as crónicas no
Facebook, depois de algumas dezenas terem comentado com indignação
a passividade das autoridades, finalmente a mulher foi levada sobre
custódia policial para os HUC, Hospitais da Universidade de Coimbra, onde se encontra internada em psiquiatria.
Dá
que pensar o facto de nunca obter qualquer resposta às minhas
solicitações. Quer o Presidente da República, Marcelo Rebelo de
Sousa, quer os jornais nacionais e locais, quer as televisões, com
os seus muitos programas de denúncia pública, nenhuma destas
entidades se dignou mandar uma nota.
Dá
que pensar que ontem, dia do internamento compulsivo, eu começasse a
receber e-mails de jornais e revistas a pedirem informações para
escreverem sobre o “estranho caso da mulher acampada”
Em
juízo de valor, posso pensar que Marcelo Rebelo de Sousa, o nosso Presidente da República, afinal não é o “grande pai” da
Nação, que está sempre atento aos queixumes populares, e que não
perde uma para intervir a favor dos mais carenciados.
Em
juízo de valor, posso apreender que o quarto poder, constituído por
todos os meios de informação, falada e escrita, por motivos que
desconheço mas adivinho, deixou de ser o instrumento amplificador
que eleva o grito do desesperado.
Em
resultado final, faço votos para que este internamento tenha por
objecto o tratamento clínico e psiquiátrico da Sónia e não seja
apenas um meio para entreter os indignados.
Já
passei por isto mesmo há cerca de meia dúzia de anos com Anildo Monteiro. Este homem, declaradamente com problemas mentais,
permaneceu na rua largos meses. Alegadamente, por tardio tratamento,
viria a morrer no Hospital dos Covões.
Vale
a pena pensar nisto?
UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...

Anónimo
deixou um novo comentário na sua mensagem "NA
COMPANHIA DO CANDIDATO (JOSÉ MANUEL SILVA)":
Sr. Luís Fernandes, vai-me desculpar, não leve a mal, mas já deve ter percebido que isto do comércio tradicional em Coimbra é uma tragicomédia a que o resto da população assiste com espanto, se não com indiferença, pior ainda. Já temos as queixas dos comerciantes da baixinha, os mesmos que têm horário de abertura e fecho que ninguém percebe e não abrem aos sábados à tarde, e agora temos uma associação dos comerciantes do mercado que quer mudar para lá a loja do cidadão, que é o que ainda dá vida aos seus colegas da baixinha, e recusa que existam actividades hoteleiras no mercado, uma prática comum em qualquer bom mercado do mundo. Está bem, está. Eu nem sequer sei ainda em que vou votar, mas nenhum deles substitui o próprio esforço e imaginação dos comerciantes… Ou isso, ou fecham de vez as grandes superfícies, para irmos comprar à Baixa. Bons tempos, aqueles em que íamos comprar os legumes ao mercado e as mercearias mais finas ao Colmeia da Rua Ferreira Borges. Está lembrado? Eu estou, porque até nasci aí. Pois é transmitir ao sr. representante dos mercados que, para além das boas intenções, tem de puxar um pouco pela imaginação, porque as coisas mudaram entretanto um pouco.Já agora, quanto ao estacionamento que se perdeu no Terreiro da Erva, segundo o senhor representante, deixe-me brincar, mas perdeu-se ainda mais estacionamento na Praça do Comércio e parece que em breve ainda se vai perder mais… a falta de estacionamento é uma queixa comum nos comerciantes da Baixa? É que o Bota Abaixo está cheio dele.
Deixe lá quem eu sou, ou deixo de ser. Sou de Coimbra e consumidor como qualquer outra pessoa, ainda por cima com uma ligação sentimental à Baixa, onde nasci e vivi uma parte da minha vida.
quinta-feira, 20 de abril de 2017
SÓNIA MONTEIRO, A RAPARIGA “ACAMPADA, FOI INTERNADA?
Segundo
informações recolhidas, tudo indica que Sónia Monteiro, a mulher,
alegadamente com distúrbios mentais, acampada há cerca de dois
meses num banco de madeira na Praça do Comércio, teria sido
internada nos HUC hoje através de mandado judicial.
Segundo
o depoimento, “durante a manhã andaram dois agentes da PSP à
civil com um papel na mão à procura da Sónia. Pelos vistos,
apanharam-na já durante a tarde e, sob custódia, teria sido levada
ao hospital.”
Ainda
segundo informações recolhidas ontem, embora sem conseguir
verificação, há duas noites, quando, num inadmissível prolongamento, a rapariga dormia na Praça do
Comércio, ao ar livre, um grupo de homens tê-la-á incomodado.
Fosse certo ou não, a verdade é que, para desespero dos seus pais,
a, até agora, abandonada pelas autoridades transferiu todos os seus
tarecos, constituídos por
vários sacos, roupas e cartões, para o átrio da Igreja de Santa
Cruz, na Praça 8 de Maio, e esta noite já lá dormiu. Para além disso, afirma uma
testemunha que com ela tomou café: “Hoje, durante o
pequeno almoço, reparei que tinha os hematomas que acima lhe referi
na parte inferior do braço, junto ao pulso, e alguns arranhões
finos e superficiais na parte exterior, que não estavam inflamados.”
Complemento
ainda que durante a manhã os sacos de Sónia mantiveram-se junto à
entrada da Igreja de Santa Cruz e, segundo informação, durante a
tarde duas funcionárias da Cáritas, da Rua Direita, onde a
“abandonada” ia almoçar, foram recolher os haveres.
A
questão é saber se Sónia Monteiro foi levada para o hospital para
uma rotineira consulta de psiquiatria a mando do Tribunal de Coimbra ou,
finalmente, teria sido internada compulsivamente.
A seu tempo saberemos e
daremos informação.
NA COMPANHIA DO CANDIDATO (JOSÉ MANUEL SILVA)


(Foto retirada, com a devida vénia, da página "Somos Coimbra"
Poucos
minutos passam das 10h30 desta última quarta-feira. O Sol, como a
espalhar esperança a todos os seres vivos, resplandece e faz reflexo
nas montras das lojas. A Baixa, como um velho aposentado que se
levanta tarde por nada ter para fazer, tarda em pôr-se em movimento.
Apesar de haver um vaivém notório de transeuntes nas ruas largas e
Praça 8 de Maio, os lojistas, como pescador que lançou a rede e
espera com paciência, estão às portas à espera de quem não
prometeu vir. Para uma classe de profissionais cansada e envelhecida
que, recordando outros tempos de grande azáfama comercial que não
voltarão mais, agora se habituou a (sobre)viver a conta-gotas,
qualquer primeiro cliente, mesmo que seja de uma venda de cêntimos, que lhe
inaugure o dia e o transforme em memorável, será recebido com todo
o carinho.
Encontrei-me
junto à Câmara Municipal com o Arménio Pratas e José Manuel
Silva, médico e ex-bastonário da Ordem dos Médicos, agora
candidato à Câmara Municipal de Coimbra. Eu fora convidado pelo Pratas, amigo do
concorrente à edilidade, para os acompanhar numa visita ao Mercado
Municipal D. Pedro V onde seriam recebidos pelo presidente da ACMC,
Associação do Comércio de Mercados de Coimbra, Paulo Dinis. Pela
amizade e consideração que detenho pelo Arménio, aceitei. Afinal, é
sempre uma oportunidade para tomar o pulso ao candidato e medir a a
tensão ao cidadão comum.
Em passo ligeiro, com
José Manuel Silva a comandar o pequeníssimo pelotão com toda a
convicção de quem sabe para onde quer ir, depressa calcorreámos a
centena de metros que dista a mais antiga praça popular da cidade.
Enquanto percorríamos o caminho, Silva, sem perder a oportunidade de
captar mais um voto, interrogou: “já é amigo da página “Somos Coimbra”?
Poucos
minutos depois transpusemos os portões do mercado municipal, o mercado da agonia. Como se
tivéssemos entrado num enorme teatro sem espectadores e as pessoas
presentes fossem somente os artistas, deparámo-nos com um enorme
espaço de vendas, com muitas bancas desocupadas, e vazio de
compradores. Os vendedores, alguns deles de braços cruzados e rosto
fechado ou a trocarem conversa de circunstância, eram muitos. Apesar
da disponibilidade, parecendo não conhecer o candidato, não houve
grandes manifestações efusivas.
Depois das apresentações
e cumprimentos da praxe, fomos encaminhados para uma sala da ACMC,
Associação do Comércio de Mercados de Coimbra, onde Paulo Dinis, o
presidente, acompanhado de dois membros da agremiação, Paula Grade
e Clara Marisa, se prontificaram a ouvir e despejar as mágoas e
frustrações que carregavam na alma.
UM
CANDIDATO TODO “ELÉCTRICO”
José
Manuel Silva abriu a dissertação com a frase: Coimbra está assente
em dois pilares estruturais, a Universidade e os HUC, Hospitais da
Universidade Coimbra. Continuou Silva, acontece que, devido ao défice
demográfico, a Universidade de Coimbra corre sérios riscos de no
futuro não ter alunos. Por outro lado, os HUC, sendo um dos maiores
polos hospitalares portugueses, detém uma cabimentação orçamental
das mais baixas do país, o que, a médio/longo prazo vai criar
problemas de eficácia na assistência de saúde pública.
Ainda José Manuel não
tinha acabado a introdução e Já Dinis estava engatilhado a refutar: “pois esse é mesmo o problema! A
cidade não pode estar dependente dessas duas entidades!”.
Apaziguou o candidato que não estavam em contradição, o que quisera
dizer fora exactamente isso o mesmo.
Prosseguiu Dinis, “o
Mercado Municipal precisa de investimento. Há tantas grandes
superfícies que até estorvam”.
(Referindo um antigo
ante-projecto de João Orvalho, vereador dos mercados no tempo de
Barbosa de Melo) “um projecto de hotelaria não serve para
revitalizar este espaço comercial. Eu fui ao mercado de Campo de
Ourique e vi o que se passava. As compras para os restaurantes que lá
estão dentro não são feitas lá.”
Quase aposto que a
câmara está a pagar arrendamentos de lojas na cidade. Este espaço
é camarário. Porque é que não são colocados aqui serviços? A
loja do Cidadão, por exemplo, porque não transferi-la para aqui?”
(Com
amargura na voz e corroborado pelas suas colaboradoras)
Admite-se estar ali aquele edifício dos correios ali abandonado e
vazio? Olhe que ainda hoje há pessoas que puxam as portas a pensar
que ainda está aberto.”
Parecendo não ter
percebido, adianta o médico: “quando eu era miúdo vinha
para aqui vender catos mais o meu irmão reitor da Universidade de
Coimbra, e vendia tudo. Eu tenho uma ligação de afinidade com este
mercado.”
Atira Dinis: “eu
nunca vi Coimbra tão em baixo como está actualmente.
(Referindo
as obras do Metro) Pagou-se para levar as pessoas
da Baixa. Hoje nem temos obras nem pessoas!”
As obras do
Terreiro da Erva foram a pior asneira que se podia ter feito. Retiraram
um estacionamento do centro da cidade.”
José Manuel não perde a oportunidade para jogar ao ataque: “por
isso mesmo, em “mainstream” (para ser uma corrente
dominante de ideias), vou ser o próximo presidente da câmara.
E continua: “a Rua da Sofia precisa de uma paragem de
autocarros. A Baixa precisa de se ligar ao rio.”
Há 30 anos que
os HUC estão com o problema do estacionamento. A câmara trata mal
os cidadãos com as permanentes multas da Polícia Municipal. Até
agora, porque não conseguiu construir um silo para o estacionamento?
Isto é o que eu chamo multas de sangue” -e
puxou de um texto seu escrito no JN.
Prosseguiu Dinis: “é
preciso realizar uma hasta pública para as lojas, mas a preços
convidativos. O que se fez na última (no
tempo de Barbosa de Melo e João Orvalho), com os
preços praticados, afasta qualquer possibilidade de reanimar o
mercado.”
A meia-hora que se
oferece no estacionamento não funciona. É para as pessoas irem
tratar de coisas à Baixa. Não é para os clientes do mercado.”
Manuel Machado,
nestes quatro anos, nunca nos recebeu” (referindo a
associação a que preside).
Já há muito que
deviam ter retirado as bancas de madeira. Se tiver de entrar aqui uma
maca do INEM não passa!”
De supetão, atira José
Manuel: “diga-me, o senhor não quer ir para a Assembleia
Municipal?”. Durante a conversa, que demorou cerca de uma
hora, o candidato voltaria a repetir a mesma interrogação. E por
duas vezes Dinis disse não estar interessado.
A
DESCRENÇA DO CIDADÃO
Embora
o candidato independente por “Somos Coimbra” fosse
recebido com simpatia e cordialidade, ficou bem patente a dificuldade
em conseguir passar a mensagem. Não por sua culpa, obviamente, mas
pelo estado psicológico dos comerciantes, em negação, que, nos
últimos dezassete anos ouviram promessas e mais promessas e tudo
continuou para pior.
Embora as ideias de José
Manuel Silva fluíssem com a mesma naturalidade que uma fonte debita
um caudal certo e harmonioso, a verdade é que os ouvintes, talvez
pelo desânimo de verem os seus negócios caírem a pique, pareciam
imunes a qualquer tentativa de sensibilização.
quarta-feira, 19 de abril de 2017
UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...
Enfim, com o abandono da Baixa de Coimbra e (com) a falta de policiamento visível, tudo é possível. Como recuperar a Baixa da cidade, que já foi um “ex-libris”?
terça-feira, 18 de abril de 2017
QUEBRARAM A MONTRA DA SAPATARIA TERESINHA
Esta
noite passada, a hora indeterminada, desconhecidos, por impacto
de veículo, estilhaçaram a montra da sapataria Teresinha, na Rua Eduardo
Coelho. Segundo um residente nas proximidades, testemunha ocular,
teria sido um homem a conduzir um carro preto que, tendo entrado certamente por engano na
estreita ruela, deu em fazer uma manobra de inversão de marcha num espaço
insuficiente para o efeito. O resultado foi a quebra de um vidro de
grandes dimensões. O problema maior é que o causador do dano, até
à hora em que se escreve, não contactou o estabelecimento para o
ressarcir do prejuízo.
Como
diz o povo, não havendo vigilância de polícia de proximidade, só
perde quem tem.
UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...

Olá caro amigo Luís.
Já faz tempo que não
te contacto, mas tu sabes que eu sou um dos que faz parte daquele
número de leitores que ajuda a ultrapassar a barreira do milhão,
que eu acho espectacular.
Desta vez não
resisti. A tua resposta a Mário Martins, ao comentário referente à
"Carta aberta ao candidato autarquico Jaime Ramos",
deixou-me de sorriso aberto de orelha-a-orelha. Não precisavas de
ser tão acutilante com o homem, mas, se calhar, era isso que ele
merecia. Gostei mesmo. Tu para a escrita estás como o vinho do
Porto, quanto mais velho.....
Um abraço.
Ilídio Lopes
Filadelfia
USAsegunda-feira, 17 de abril de 2017
CARTA ABERTA A FERREIRA DA SILVA, EX-VEREADOR DO CpC

(Imagem retirada da Web)
Meu
caro Ferreira da Silva, vereador eleito pelo movimento Cidadãos por
Coimbra no executivo municipal da cidade, escrevo-lhe esta carta por
ter lido, aqui, que renunciou hoje ao seu mandato autárquico.
Julgo, todos sabemos a
motivação que o levou a pedir a demissão. Para quem não souber,
foram as dissidências internas do movimento que representava, como
quem diz falta de respeito para com a sua pessoa, que o “obrigaram”
a bater com a porta.
Se
eu fosse político eleito, tenho a certeza, escrevia uma espécie de
apologia de todo o desempenho do seu mandato autárquico ao longo
destes últimos quatro anos e que terminará em finais de Setembro
deste ano. E se fosse possível, ainda lhe mandava um abraço e umas
palmadinhas nas costas materiais -contrário de formal ou virtual. E
se estivesse a escrever um discurso para eu ler, teceria loas
e mais loas ao político Ferreira da Silva, do mesmo modo que
se escreve um elogio fúnebre. Dá sempre jeito ficar bem na
fotografia a bater palmas ao desaparecido em combate.
Acontece
que eu não sou político partidário, isso sim, sou político pela
polis, pela cidade. Acontece ainda que, com franqueza e sem
favor -já o escrevi aqui no blogue-, tenho para mim que o senhor, no
desempenho autárquico, fez o melhor que podia. Como quando se faz o
que se pode resulta em fazer o que se deve, logo fez um bom trabalho.
Acontece
ainda que, nas últimas eleições autárquicas de 2013, votei no
movimento Cidadãos por Coimbra cujo cabeça de lista era Ferreira da
Silva, como quem diz, o senhor. E é aqui que a porca torce o
rabo. Por outras palavras, é por isto que escrevo esta carta
aberta. É exactamente pelo meu voto que lhe venho pedir
responsabilidades. Usando linguagem medicamentosa, se eu, tal como
alguns milhares votaram no “pacote” Cidadãos por Coimbra
cuja posologia aconselhava a tomar os dois “comprimidos”
juntos, programa e vereador, sem possibilidade de separação, como
é que a cerca de cinco meses o caro amigo se demite do seu
compromisso e não o leva até ao fim?
Deixe-me
fazer-lhe outra pergunta: o senhor foi eleito por sufrágio popular
unicamente pelos simpatizantes do movimento ou por todos os cidadãos
que, sem qualquer filiação ou simpatia, acreditaram que um e outro,
agrupamento político e vereador, seriam um bom projecto, uma ideia
nova, para a cidade? Não estou a esquecer o trabalho dos restantes
deputados, só que aqui, para o caso, é despiciente. Ou seja, em
metáfora novamente, se o senhor prometeu liderar o navio até porto
seguro, porque o abandona a escassas cinco milhas da costa?
Está
bem, imagino, vai responder que não podia continuar porque não
tinha “chão”, isto é, perdeu a confiança do movimento.
Mas e onde fica o seu “juramento”, a sua responsabilidade,
perante a minha pessoa e outros milhares de eleitores que, em “dois
em um”, votaram no “pacote”?
Calculo que vai responder
também que eticamente lhe ficava mal em continuar a desempenhar uma
vereação sem representação e apoio partidários e a auferir um
recebimento efectuado pelo erário público.
Mas, repito a pergunta: e
o seu comprometimento com os seus eleitores? Sim, os seus eleitores,
por que no “dois em um” o senhor representava cinquenta
por cento do projecto. Como é que fica? Com um elogio ao seu segundo
eleito na lista, no caso, Pedro Bingre do Amaral?
Dou
por mim a pensar que o senhor quis ser diferente e levar à prática um costume que
nunca é seguido no Parlamento, ou seja, raramente um deputado eleito
à Assembleia da República, que entra em colisão com o seu partido
pelo qual foi eleito, se demite. O povo acusa logo que fica lá pelo
ordenado chorudo. Há um senão, as eleições legislativas não são
iguais às autárquicas. Nas primeiras, para o parlamento, votamos
nos partidos, e nas segundas, para as câmaras municipais, votamos em
pessoas. Capiche?
E o caro amigo, tratando
por igual uma situação desigual, achou que todos lhe iriam bater
palmas. Enganou-se! Não gosto da posição que tomou. Sem necessidade, pelo troar do
portão, prejudicou o movimento Cidadãos por Coimbra e defraudou
quem, como eu, lhe atribuiu o voto.
É
certo que Coimbra, por motivos diferentes dos seus, já está
habituada a situações com o mesmo desfecho. Aconteceu na Assembleia
Municipal com Helena Freitas, pelo PS, e depois Maló de Abreu, pela
Coligação por Coimbra. E o mais escandaloso foi que, com a jogada
aselha de chico-espertice, o PSD perdeu a edilidade para o PS
nas últimas eleições quando Carlos Encarnação resignou a favor
de Barbosa de Melo.
Se
os primeiros actos de renúncia são inqualificáveis, o seu, embora
em escala menor, também entra no mesmo rol. A meu ver, só menorizam
a política representativa e empurram ainda mais para cima a
abstenção.
Sem pretender dar-lhe uma
lição de superioridade moral -quem sou eu para o fazer?-, aceite o
meu protesto e admita que não esteve bem. Mais que certo, mal
aconselhado, deixou-se levar pela emoção e colocou de lado a
racionalidade expressa na lealdade para quem o ajudou a eleger.
Coimbra
perdeu duas vezes: o seu elogiado trabalho e pelo continuado exemplo negativo que levou, mais uma vez, à prática.
sábado, 15 de abril de 2017
BEM-HAJA NOSSA SENHORA DAS ELEIÇÕES...

“Praça
do Comércio sem carros e com árvores!”
“O
executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) vai apreciar e votar,
na sua reunião do próximo dia 17, o anteprojeto de Valorização e
Revitalização da Praça do Comércio, previsto no Plano Estratégico
de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Coimbra.”
Sem
esquecer o esforço de Sara Cruz, que colocou em marcha um
abaixo-assinado contra o estacionamento anárquico na Praça do
Comércio, todos quantos defendem esta solução -mesmo aqueles que
não colocaram a assinatura na petição, não podem deixar de
acender uma velinha a Nossa Senhora das Eleições.
Como o “Notícias de
Coimbra” não fala da requalificação dos postos de venda dos
vendedores ambulantes, prometida já pelo anterior executivo da
Coligação por Coimbra, se calhar é melhor aproveitar a deixa e,
antes que passe Outubro, começar já a recolher assinaturas contra o
desleixo e o desrespeito que este executivo PS nutre por aqueles
esforçados vendedores.

A VAIDADE DO COSTUME...
QUARTA-FEIRA,
28 DE DEZEMBRO DE 2016
NÚMERO TOTAL DE
VISUALIZAÇÕES DE PÁGINA
Sábado,
15 de Abril de 2017
NÚMERO
TOTAL DE VISUALIZAÇÕES DE PÁGINA
Depois
de, em 28 de Dezembro último, ter ultrapassado o milhão de visitas,
para meu contentamento e vaidade, verifico que nestes três meses
subsequentes já mais de 100 mil visitantes leram o que escrevo. O
que, em números redondos, em média diária, dá 1067 visitas ao
meu pasquim.
Isto
quer dizer exactamente o quê? Pareceu-me tê-lo ouvido perguntar, a
si leitor. Nada e muito. “Nada”, porque, para além de coçar o
ego como uma besta quadrada, monetariamente, ganho zero. “Muito”,
porque numa cidade de pseudo-intelectuais e onde o jornalismo, a
informação em papel, continua a cair, para quem quiser ver, é uma
boa lição.
Sou
o melhor? Sou mesmo bom? Devo começar a babar-me com um cão
ranhoso? Vou deixar de ser um homem simples e colocar-me em bicos de
pés? Assim nas patranhas idiotas do costume, podemos interrogar
todas estas premissas? Lá poder podemos, mas não é isso que está
em causa. Não é para aí que quero ir. O meu “trabalho” é por
vocação, por gostar de intervir servindo o próximo, e estes números, relativos, são apenas uma amostragem para pensar.
Até porque, isso sim,
o melhor, por uma questão de honestidade, tenho de salientar o
trabalho de Fernando Moura no seu “Notícias de Coimbra”. Este
sim, é o verdadeiro mestre e, numa aldeia grande como é Coimbra, constitui um caso sério de sucesso e deve funcionar como paradigma na
imprensa regional.
Não
vale a pena -ou valerá?- bater no ceguinho. A imprensa diária,
sobretudo regional, está doente. E é precisamente por isso que os
blogues independentes -como este e muitos outros- passaram a ter um valor
acrescentado. Se no caso de Fernando Moura é diferente -porque é um
jornalista com carteira profissional-, já a maioria que escreve nestes sítios da Internet, como eu, é amador. E, a meu ver e salvo melhor opinião, é precisamente este
amadorismo, este escrever com o coração, que encanta o leitor.
Na parte que me toca,
muito obrigado por continuar a ler os disparates que vou colocando
diariamente.
UM COMENTÁRIO RECEBIDO E UMA RESPOSTA DADA...

Mário
Martins deixou
um novo comentário na sua mensagem "CARTA
ABERTA AO CANDIDATO AUTÁRQUICO JAIME RAMOS (...":
Quer o autor do texto quer a comentadora têm o que merecem: Machado, o homem que há 30 anos faz Coimbra andar para trás. Bom proveito.
RESPOSTA
DO EDITOR
Confesso,
meu caro Mário Martins, que durante uns largos minutos hesitei em
responder à sua provocação e falta de respeito. Entre morder os
lábios, arranhar na cabeça e mandá-lo foder, dei por mim a pensar
que, pelo princípio da liberdade de expressão, qualquer asno merece
resposta. Afinal, até compreendo bem o ter sentido o meu comentário
como se fosse dirigido à sua pessoa. Claro que entendo. Afinal está
em causa o futuro de alguém da sua família, por isso mesmo, está
perdoado e pode continuar a evacuar o seu azedume e ressabiamento.
Prometo por que não vou levar em conta o facto de não me recordar
de, enquanto jornalista doutorado, ter lido crónicas acutilantes,
assinadas por si, dirigidas contra o actual presidente da Câmara
Municipal de Coimbra.
Além
de mais, meu caro senhor, não lhe reconheço superioridade moral
para me chamar a atenção seja no que for. Se o senhor fosse meu
leitor -graças ao Criador que não é, dispenso-, deveria saber que
o escriba deste lado da barricada -como quem diz, a minha pessoa-,
que oferece o corpo às balas sem qualquer género de interesse, no
que escreve é com honestidade moral e intelectual. Por outras
palavras, escreve o que pensa em qualquer altura de um mandato
eleitoral e não apenas em tempo de campanha.
Aproveito
para lhe desejar uma Santa Páscoa. Em nome da santidade dos dias que
correm, faça um favorzinho cá ao Toino: vá chatear o Camões.
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Sem comentários.
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Mário
Martins deixou
um novo comentário na sua mensagem "CARTA
ABERTA AO CANDIDATO AUTÁRQUICO JAIME RAMOS (...":
Sem comentários.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...
helena
r. deixou
um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Este país tem de merdh nos sítios onde reina a pouca vergonha e sem respeito por quem os sustenta. Se andassem aos tiros pelas ruas talvez alguém notasse que estes pais e esta rapariga existem que neste desgraçado país esta corja só se preocupa com migrantes.
Aconselho estes pais a irem ao Parlamento com uma bandeira nacional a par com um cartaz a clamar aos deputados, o que têm a dizer sobre este drama.
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helena
r. deixou
um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Este país está cheio de gente podre na Administração Pública! Todos esses incompetentes para a rua, chega de andarmos a sustentá-los!
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miguel
ana deixou
um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Cada vez tenho mais vergonha deste país onde nasci!!!
Anónimo
deixou um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Fiquei de rastos ao ler e ao ver a Sónia a sofrer. Pois como tal ando na psiquiatria e psicóloga. Não consigo descrever o que nós sentimos, a dor o vazio e a tristeza que nos invade o coração. Sei que fomos pessoas felizes, mas a vida muda e há situações que nos destroem, mas luto, não sei até quando. E conheço a Sónia e os pais. Lutem. Não se calem! Deviam existir outros Apoios, outros mecanismos na ajuda dos estados da mente e da alma . Sónia, luta por favor!
Sofia deixou
um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Aconteceu-me algo parecido. Dirigi-me a todo o lado. Foi preciso ir à televisão denunciar o caso. Passado 2 dias a minha mãe estava a ser internada compulsivamente..... Felizmente a minha história acabou bem, mas passei um inferno.....
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Carmen
Cardoso deixou um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Como é difícil passar por uma situação destas!.... Para os pais e para a Sónia! Todos temos que nos informar relativamente a outras medicinas alternativas . A Saúde Mental necessita de uma maior divulgação e ser mais acarinhada no nosso país. Aconselho os pais a pesquisarem sobre essa doença na Internet e através de casos semelhantes ajudarem a Sónia a retomar, se possível, uma vida normal! Que Deus vos proteja e acompanhe!
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Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "MINHA FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Este é o nosso país para as pessoas humildes; só os que têm dinheiro ou poder social vêem os problemas resolvidos na hora e são ouvidos, atendidos por todos. E os problemas são logo resolvidos. Sou Mãe e compartilho a dor e sofrimento destes pais. Não baixem os braços, denunciem a situação publicamente pela televisão só assim estas pessoas terão vergonha e irão logo resolver o problema. Infelizmente para gente como nós é a única solução...
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Anónimo
deixou um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Aos pais da menina, só diria que não se recriminem nem tentem «resolver» o problema da menina pela sua entrega às mãos de 'especialistas'. A menina provavelmente já teve consciência da sua vida e por opção quer ter uma certa vida de independência e não subjugação à 'norma'. Não quer para ela a formatação da sociedade e está disposta a pagar o preço. Procurem apenas fazer com que lhe chegue alimento e um ou outro amigo que saibam especial para ela. O resto é um caminho que só ela pode descobrir. Com tempo.
Anita
Avelar deixou
um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Clínica Dr. Alberto Lopes; tentem levar lá a vossa filha; não perdem nada; talvez o melhor primeiro é marcarem; irem conversar com um dos senhores doutores e ver o que eles lhes aconselham, mas acreditem vai valer a pena e voltam a ter a vossa filha.
Nem tudo se diz ou faz, e mais não digo.
Anónimo
deixou um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Porque não se dirigem aos canais de televisão? Infelizmente, às vezes neste país só assim se resolvem as coisas... A mim só me resta partilhar esta historia pois não tenho outra maneira de poder ajudar... Nem quero imaginar se fosse um dos meus filhos... ... Boa sorte e vão dando noticias. Muita força.
Beijos.
*****************************************
Não conheço bem o caso, só pelo que acabo de ler, mas faço uma pergunta: para que servem os psicólogos, assistentes sociais e psiquiatras que temos por aí e cujo ordenado é pago pelos nossos impostos? assistência metida no gabinete, psicólogos, clínicas particulares, recebendo bem pelas consultas e nada fazerem. Pobre de quem precisa! Ninguém faz nada.!
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Por mim, só posso dizer a estes Pais: também tenho duas filhas que, com a graça de Deus, estão bem e com a sua vida familiar em harmonia. Não sei se, eu como Pai, teria esta capacidade tão grande de sofrimento. O que vocês fizeram até aqui já os posso considerar Pais Heróicos. Mas, infelizmente, estamos num País de prepotentes, ignorantes e o pior CORRUPTOS. Tenho a certeza que a todos aqueles a quem pediram ajuda, se lhes tivessem colocado no bolso um bom maço de notas, seriam atendidos. GRANDES PULHAS INCOMPETENTES!
Aconselho que, me parece, enviem uma carta a relatar o vosso sofrimento a um dos poucos homens honestos que temos nesta porcaria de País, o nosso Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Acredito que o Sr. Presidente da República vai tomar em mãos este vosso sofrimento e o enorme sofrimento que a vossa querida filha está a passar.
Um grande abraço para vocês e mantenham a esperança bem Alto.
*******************************************
Dói profundamente na alma de todos aqueles que todos os dias assistem ao degradamento de um ser humano, e apesar da Sónia para mim ser um caso especial, pelos longos anos que nos conhecemos e pela outra face da Sónia que também tive o privilégio de conhecer. Mas quem conhece e frequenta assiduamente a Baixa de Coimbra, a cidade está cheia de pessoas cuja história de vida não conheço, mas que me comovem! É desconcertante passear numa Baixa que era plena de vida e de vivências, agora em plena decadência a todos os níveis, e a mais gritante é precisamente a decadência humana.
*************************************
Segundo relato de moradores da zona onde a Sónia "pernoita", esta madrugada, por volta das 2 horas, houve distúrbios, muito barulho, gritos, insultos e até tentativa de agressão.
Ao que parece, um grupo de indivíduos (sabe-se lá com que intenções) foi ao local onde a Sónia tem estado e perturbou-a.
Dado o seu estado não deverá ser muito difícil perturbá-la, magoa-la e imagine-se mais o quê...
A sua vida está em risco. É evidente!
A policia diz que não soube de nada.
Estão à espera de quê? Se ela aparecer morta numa esquina, vão dizer o quê? Que nunca souberam do que se estava a passar?
FIQUEI MUITO TRISTE QUANDO LI O CASO DE SONIA MONTEIRO E MAIS TRISTE FIQUEI POR SABER QUE EM PORTUGAL AS INSTITUICOES QUE DEVIAM AJUDAR COM O PROBLEMA MENTAL QUE A PERTURBA IGNORAM ESSA PESSOA, QUE NAO SE PODE AJUDAR POR ELA PROPRIA. ONDE ESTAO OS DIREITOS HUMANOS, OU JA NAO HA DIREITOS HUMANOS SO HÁ DIREITOS PARA OS ANIMAIS?
Se eu morasse em Lisboa, há muito tempo que já tinha ido, presencialmente, apresentar queixa na Polícia para eles tratarem deste grave problema urgentemente. Os pais estão à espera de quê? Estou tão longe da capital que a única coisa que poderei fazer é enviar um e-mail à sede da Polícia e pô-los a mexer para tratar deste caso com a máxima urgência. Dá-me raiva ser impotente para resolver eu mesma este caso gravíssimo. Se residisse por aquelas bandas não estava a perder mais tempo, eu ia.
Talvez se esses pais procurassem ajuda do “sexta às 9”, na rtp1, tivessem a oportunidade de ajuda que precisam. No “sexta às 9” têm ajudados vários casos. Tentem.
Como e possível tanta insensibilidade e negligência “operate” num caso tão delicado por parte de todos aqueles profissionais com conhecimento deste caso e que resolveram simplesmente virar as costas? Há que apurar culpados e castiga-los.
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VÁ AO PROGRAMA DA TARDE DA TVI
FICA LOGO COM O SEU CASO RESOLVIDO!!! Infelizmente às vezes em Portugal tem que ser assim! Boa sorte, um beijinho grande e um abraço ainda maior.
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anonimo deixou
um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Não conheço bem o caso, só pelo que acabo de ler, mas faço uma pergunta: para que servem os psicólogos, assistentes sociais e psiquiatras que temos por aí e cujo ordenado é pago pelos nossos impostos? assistência metida no gabinete, psicólogos, clínicas particulares, recebendo bem pelas consultas e nada fazerem. Pobre de quem precisa! Ninguém faz nada.!
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Carlos
Alberto Silva deixou
um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Por mim, só posso dizer a estes Pais: também tenho duas filhas que, com a graça de Deus, estão bem e com a sua vida familiar em harmonia. Não sei se, eu como Pai, teria esta capacidade tão grande de sofrimento. O que vocês fizeram até aqui já os posso considerar Pais Heróicos. Mas, infelizmente, estamos num País de prepotentes, ignorantes e o pior CORRUPTOS. Tenho a certeza que a todos aqueles a quem pediram ajuda, se lhes tivessem colocado no bolso um bom maço de notas, seriam atendidos. GRANDES PULHAS INCOMPETENTES!
Aconselho que, me parece, enviem uma carta a relatar o vosso sofrimento a um dos poucos homens honestos que temos nesta porcaria de País, o nosso Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Acredito que o Sr. Presidente da República vai tomar em mãos este vosso sofrimento e o enorme sofrimento que a vossa querida filha está a passar.
Um grande abraço para vocês e mantenham a esperança bem Alto.
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Raquel
Santos deixou um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Dói profundamente na alma de todos aqueles que todos os dias assistem ao degradamento de um ser humano, e apesar da Sónia para mim ser um caso especial, pelos longos anos que nos conhecemos e pela outra face da Sónia que também tive o privilégio de conhecer. Mas quem conhece e frequenta assiduamente a Baixa de Coimbra, a cidade está cheia de pessoas cuja história de vida não conheço, mas que me comovem! É desconcertante passear numa Baixa que era plena de vida e de vivências, agora em plena decadência a todos os níveis, e a mais gritante é precisamente a decadência humana.
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Anónimo
deixou um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Segundo relato de moradores da zona onde a Sónia "pernoita", esta madrugada, por volta das 2 horas, houve distúrbios, muito barulho, gritos, insultos e até tentativa de agressão.
Ao que parece, um grupo de indivíduos (sabe-se lá com que intenções) foi ao local onde a Sónia tem estado e perturbou-a.
Dado o seu estado não deverá ser muito difícil perturbá-la, magoa-la e imagine-se mais o quê...
A sua vida está em risco. É evidente!
A policia diz que não soube de nada.
Estão à espera de quê? Se ela aparecer morta numa esquina, vão dizer o quê? Que nunca souberam do que se estava a passar?
FIQUEI MUITO TRISTE QUANDO LI O CASO DE SONIA MONTEIRO E MAIS TRISTE FIQUEI POR SABER QUE EM PORTUGAL AS INSTITUICOES QUE DEVIAM AJUDAR COM O PROBLEMA MENTAL QUE A PERTURBA IGNORAM ESSA PESSOA, QUE NAO SE PODE AJUDAR POR ELA PROPRIA. ONDE ESTAO OS DIREITOS HUMANOS, OU JA NAO HA DIREITOS HUMANOS SO HÁ DIREITOS PARA OS ANIMAIS?
helena
r. deixou
um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Se eu morasse em Lisboa, há muito tempo que já tinha ido, presencialmente, apresentar queixa na Polícia para eles tratarem deste grave problema urgentemente. Os pais estão à espera de quê? Estou tão longe da capital que a única coisa que poderei fazer é enviar um e-mail à sede da Polícia e pô-los a mexer para tratar deste caso com a máxima urgência. Dá-me raiva ser impotente para resolver eu mesma este caso gravíssimo. Se residisse por aquelas bandas não estava a perder mais tempo, eu ia.
Anónimo
deixou um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Talvez se esses pais procurassem ajuda do “sexta às 9”, na rtp1, tivessem a oportunidade de ajuda que precisam. No “sexta às 9” têm ajudados vários casos. Tentem.
Anónimo
deixou um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
Como e possível tanta insensibilidade e negligência “operate” num caso tão delicado por parte de todos aqueles profissionais com conhecimento deste caso e que resolveram simplesmente virar as costas? Há que apurar culpados e castiga-los.
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Anónimo
deixou um novo comentário na sua mensagem "MINHA
FILHA QUERIDA... (O PUNGENTE RELATO DOS PAIS...":
VÁ AO PROGRAMA DA TARDE DA TVI
FICA LOGO COM O SEU CASO RESOLVIDO!!! Infelizmente às vezes em Portugal tem que ser assim! Boa sorte, um beijinho grande e um abraço ainda maior.
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