terça-feira, 2 de outubro de 2007

ABAIXO O CHORADINHO

Quando eu morrer, qualquer dia,
não quero gente a chorar,
quero sentir alegria,
de ninguém se lamentar;
Quero uma grande festa,
com cantares que eu cantei,
quero partir desta,
da mesma forma que entrei;
Quero um bolo muito grande,
vinho tinto a jorrar,
quero ter gente feliz,
para me acompanhar;
Para tristeza já me basta,
a vida que eu levei,
agora que já estou livre,
quero dar o que não dei;
A vida é uma passagem,
entre o nascimento e a morte,
é um vento, é uma aragem,
um virar de página, um corte.

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