sábado, 9 de julho de 2022

MEALHADA: INFORMAÇÃO DO ESTUDO PARA A EXPANSÃO DO MM – 2ª FASE -, VOLTA A REUNIÃO DE CÂMARA

 





Na próxima Segunda-feira, em que decorrerá a primeira reunião mensal da Câmara Municipal de Mealhada, mais uma vez, serão levadas ao conhecimento do Executivo informações, em Relatório Técnico, sobre o Estudo para a expansão do Sistema de Mobilidade do Mondego, vulgo Metro Mondego – 2ª fase. Relembra-se que a primeira fase com implantação na cidade de Coimbra está prometida para 2024.

Já na última reunião camarária este assunto constituiu ponto de agenda na convocatória, mas, por falta de informações consideradas relevantes para o processo, viria a ser retirado e adiado de modo a haver mais conhecimento sobre as alternativas do “Metro Bus” chegar até à Mealhada via Cantanhede, ou vir directamente de Coimbra à Mealhada e, no regresso, passar por Cantanhede. Está em cima da mesa também a viabilidade de chegar até Anadia.

Antes de o ponto ser adiado, António Jorge Franco, presidente da Câmara Municipal, foi adiantando que o que lhe parecia ser mais acreditado é o trajecto ser pensado com ligação de Coimbra a Cantanhede e depois vir à Mealhada. Isto porque, a cidade do Leitão está relativamente servida com comboios entre Aveiro e Coimbra.

Enfatizou ainda o chefe da edilidade que o necessário mesmo era que a CP introduzisse mais composições de modo a ser, de facto, uma alternativa a ser coadjuvada com os horários do Metro Ligeiro de Superfície vindo de Cantanhede.

A título de esclarecimento, por sermos clientes diários do transporte ferroviário de Mealhada para Coimbra e vice-versa há mais de seis meses, constatamos que, nos dias úteis, entre as 06h16 e as 12h56, praticamente, há comboios de hora a hora. Para além disso, somos testemunhas da normal pontualidade – embora nesta semana que agora acaba, devido a greves anunciadas, essa certeza tenha sido afectada. E mais, deve-se enaltecer o asseio e a higiene e o bom estado geral das composições.

Para nós, que guardávamos estereótipos de outros tempos, por exemplo, com assentos em mau estado de conservação e em que não se podia utilizar as retretes por tão nauseabundas se encontrarem, foi uma completa surpresa.

Apetece citar o saudoso filósofo Eduardo Lourenço: “Mais importante que o destino é a viagem”.


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