domingo, 7 de novembro de 2021

CARTA AOS MEMBROS DO GRUPO CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA (NÃO OFICIAL), NO FACEBOOK

  

(Imagem do jornal online Notícias de Coimbra)




Conforme já foi notado pela maioria, no mesmo formato e do mesmo modo simples desde há quatro anos em que se tornou agregado da página da Câmara Municipal de Coimbra (não oficial), no Facebook, num informalismo digno de nota, temos a interagir com outros membros o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva.

É um privilégio termos no nosso seio um político local eleito para comandar a cidade que, pela descentralização do trato com a comunidade, está a revolucionar a comparticipação cívica individual e colectiva nacional.

É uma honra sabermos que, responda ele ou não a alguém, está entre nós, e que, no mínimo, lerá os apelos que cada um entenda plasmar neste sítio da Internet e, fazendo o julgamento que lhe aprouver, estou certo, os encaminhará para os departamentos camarários que possam dar resposta.

Com isto não estou a querer dizer que este alojamento se pretende substituir aos serviços da autarquia. Nada disso, o que pretendo mostrar é que, neste tempo em que ninguém tem tempo para ouvir lamentos, esta nossa “casa”, ou “muro da lamentação”, se preferirem, se bem utilizada, com respeito e assertividade, é mais um instrumento de suporte para resolução de problemas. A sua convivência entre nós é de interesse geral.

Quando refiro “respeito e assertividade” tenho por intenção esclarecer duas premissas. Uma delas é que quanto mais conseguimos polir a relação com o nosso “mayor”, mais profícua será a sua participação de continuidade por aqui. Saibamos estar à altura desta nova forma política de comunicar com os munícipes. Se formos indignos desta prova de vida além do situacionismo, nomeadamente recorrendo a insultos em vez de um saudável contraditório em debate de ideias, o mais certo é o presidente se resguardar, recolhendo à sua concha hermética, e fazer o mesmo que os seus antecessores.

A segunda premissa, conforme deixei plasmado hoje num comentário, é que, na qualidade de administrador, para assegurar a tranquilidade necessária, serei implacável e recorrerei a todos os meios ao meu alcance para impor o acatamento das normas societárias.

Com isto não estou a criar prerrogativas dessemelhantes do que tenho defendido e agido em conformidade para defesa da hombridade de todos. Mas, concordemos ou não, estamos perante uma comparticipação especial. Ora, sem medo de utilizar as palavras, devemos tratar de modo desigual o que é diferente.

Com tudo isto, esclareço, não estou a pugnar por uma reverência exacerbada, um servilismo hipócrita de dobrar a espinha. O que me move, e não abdico, é que, abertamente com honestidade intelectual, se discuta a discordância desligados de recalcados odiozinhos de estimação, sem conflito verbal a cair no vulgo arruaceiro.

O que solicito a todos os membros, sem excepção, é a protecção legítima de uma cortesia para alguém que foi eleito por uma maioria e nos representa a todos e, por obrigação estatutária, deve estar ao nosso lado. Ora, se o está a fazer, sem desconfiança bacoca, dêmos-lhe espaço e crédito.

Não é pedir muito, pois não?

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