terça-feira, 24 de novembro de 2015

E DE COIMBRA NÃO VAI NADA?



Mau, mau! Até agora, pela lista distribuída pela imprensa, só um ministro -ou melhor, ministra, Maria Manuela Leitão Marques- cá do reino da paroleira, como quem diz, Coimbra, cidade de estudantes, faz parte e teve lugar no rol político. É pouco! Muito pouco! Pouquíssimo! Já vi que inicia mal a caminhada, Senhor António! Entra com o pé esquerdo –embora se entenda a posição tendo em vista o executivo e a maioria que o apoia. Mas deveria ser com o direito. Desculpe lá! Até já me coloco do lado do senhor professor Cavaco Silva nas reticências, carago.
Começamos mal, Senhor Costa! No mínimo e para emendar a mão, e isto para eu não começar já com uma moção de rejeição a este governo, leve para secretário de Estado dos transportes Manuel Machado, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra. Posso garantir-lhe que, apesar de não irmos à bola ou à missa um com o outro, a cidade, o novo governo e o País, todos, ficam a ganhar. Para não pensar, Senhor António –desculpe, deveria tratá-lo por Senhor Primeiro-ministro mas faça o favor de ter calma que ainda não fez o juramento-, que estou a brincar com coisas sérias vou ser mais claro. Se levar o Senhor Manuel para Lisboa, para um cargo de decisão nacional, escreva aí, Senhor Costa, que vamos ter comboio sobre carris desde Coimbra até Serpins. Não pense que ao deixarmos ir embora o nosso “presedente” que não nos causa incomensurável dor. Nunca mais iremos ter a construção de uma rotunda nem um alargamento de passeio. Nunca mais vamos ter um licenciamento para uma nova grande superfície comercial que, juntamente com as existentes, fazem tanta falta ao comércio tradicional da urbe. A começar por mim, vai ser um rio de lágrimas e nem sei se não irá provocar um dilúvio aqui na Baixa –já pode vossemecê imaginar o que vai acontecer. Estou em crer que vai ser um manto de solidão colectiva, que vai estimular depressões, e muito maior do que quando Encarnação, há cinco anos, anunciou que ia abdicar para o seu vice, na altura, Barbosa de Melo. Fica a saber que é pelo nosso desligamento e orgulho em servir a Pátria que deixamos ir embora o “nosso primeiro”. Faça isso! Vá lá!

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