segunda-feira, 20 de agosto de 2007

ODE À LUA

Ó lua porque evitas o meu olhar?
Se estou só, perdido no universo?
Como tu, balouçando se calhar,
entre uma rima, esquecida, de um qualquer verso;
Porque foges de mim lua?
se és o meu satélite congregador?
Porque insistes nessa teimosia tua?
Porque corres e evitas o meu amor?
Ó lua gostava de te entender,
porque tens essas faces enganadoras?
Com esse desprezo quero desaparecer,
ir para o inferno, junto de almas pecadoras;
Ó lua porquê essa face triste,
parece que o sol não te chega não,
os teus olhos tem o brilho em riste,
como uns vadios de paixão;
Ó lua olha para mim,
deixa de olhar o espaço,
se me olhares, eu por ti,
dou cambalhotas, rio, nem sei que faço;
Mas ó lua tem paciência,
não pago a tua frustração,
depois do logro a exigência,
confia, deixa-me consolar teu coração

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