domingo, 6 de junho de 2021

MEALHADA: O QUE FAZ FALTA PARA ANIMAR A MALTA? (2)

(Imagem da Web)
 




Nesta altura de pré-eleições autárquicas, em que os partidos e movimentos concorrentes à Câmara Municipal de Mealhada procuram novas ideias para apresentarem aos seus eleitores, penso que faz sentido, na linha da cidadania activa, pensarmos, individualmente mas destinado ao colectivo, o que, de facto, nos faz falta e é preciso implementar no futuro.

Não tenhamos medo de cair no ridículo. Não tenhamos receio de pedir o impossível. Afinal, na nossa condição de munícipe e eleitor, o nosso papel na sociedade é apontar defeitos ou omissões e apresentar soluções. Se é exequível? Bom, isso já não nos cabe avaliar. Quem governar a autarquia nos próximos quatro anos, se estiver disposto a correr riscos, experimentará e retirará dessa experiência uma ilação.

Esta minha publicação, a qual outras se seguirão, vão nessa direcção. A minha intenção, para além de apresentar propostas, é também despoletar em si, leitor, a possibilidade de pensar. Afinal, esta é a nossa terra, que será o resultado daquilo que nós defendermos e estivermos prontos a dar por ela; o nosso Concelho, aquela junção de lugares que juntos formam uma espécie de arquipélago de pontos habitados com a sua identidade muito sua e personalizada que os diferencia dos demais.


ABERTURA DE CONCURSO PARA QUATRO “TUK TUK’S”


Como se sabe, o “Tuk Tuk” é um veículo direccionado para circuitos turísticos curtos. Com reminiscência no Oriente, onde é um instrumento de mobilidade e divulgador de conhecimento na cronologia das gentes, este interessante meio de transporte veio para ficar entre nós.

Por enquanto, com assento nas grandes cidades e de média dimensão, pelo seu valor na aposta da Cultura local e na criação de riqueza endógena, progressivamente, estas máquinas conduzidas por um só homem, poliglota, que fala várias línguas, e conhecedor de toda a a história regional, é cada vez mais um auxiliar precioso no levar e trazer pessoas aos sítios normalmente pouco divulgados ou até esquecidos das terras onde habitamos.

A proposta que venho apresentar desta vez é a abertura de concurso municipal para implementação de quatro “Tuk Tuk’s”, dois com assento na Mealhada, junto ao jardim do município, e outros dois no Luso, na avenida, junto à Fonte de São João.

A ideia é começar com o mínimo de veículos para ver se o plano resulta, como quem diz, se é rentável para os operadores.

Estes condutores encartados para o efeito, por obrigação de caderno de encargos municipal, terão de se apresentar com veículos eléctricos, não poluentes. Terão de falar fluentemente no mínimo três línguas, uma delas o inglês. Para além de boa apresentação, terão de ter um conhecimento global da nossa história local, incluindo os sítios mais antigos na memória colectiva, como património construído de antanho, fontes de chafurdo e moinhos de água ou de vento. De bom porte social, estes novos arautos serão os novos embaixadores a propagandear a nossa história e economia locais.

Valerá a pena pensar nisto?


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