sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

A TVI E O DIREITO ABSOLUTO DE PROTEGER OS MAIS DESFAVORECIDOS

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E aqui, nomeadamente, aponto o dedo à Igreja Católica: que bom que era se
esta congregação, em vez de se preocupar com o alheio, resolvesse os problemas que a consomem no seu próprio seio.”


Ontem, a TVI, Televisão Independente, SA, presenteou-nos com uma reportagem de Ana Leal sobre uma pretensa seita que alegadamente, com o alto patrocínio da Igreja Católica, envolvendo padres, psicólogos e psiquiatras, pretende a reconversão de homossexuais (para heterossexuais).
Na peça televisiva foi apresentado um “infiltrado” que, com a cara invisível, filmou e gravou com câmara oculta várias conversas, algumas delas com uma psicóloga de rosto a descoberto e em plena consulta de “terapia”.
Antes de prosseguir, faço uso de duas declarações de interesses: a primeira, tenho visionado quase todas as reportagens da jornalista Ana Leal e, pelo menos até ontem, tenho gostado muito. Tenho para mim que trabalhos de investigação como o que este canal e outros, como a RTP, SIC e CMTV, realizam, a coberto de uma imprensa livre, responsável e escrutinadora, são essenciais ao aperfeiçoamento da vida em comunidade.
A segunda ressalva é que não trago à colação ou coloco em dúvida a impossibilidade de qualquer um, seja homo, bi, ou hetero poder exprimir a sua sexualidade em total liberdade e em que qualquer maluco, como se fosse dono da razão e estivesse acima de todos, se arvore no direito de coarctar a autonomia de cada pessoa. E aqui, nomeadamente, aponto o dedo à Igreja Católica: que bom que era se esta congregação, em vez de se preocupar com o alheio, resolvesse os problemas que a consomem no seu próprio seio.
O problema é quando estes programas de televisão, em deriva deslizante para o populismo, entrando pelo facilitismo de agradar à maioria sem levarem em conta os direitos dos visados nas peças, sem serem mandatados para o efeito, se tornam justicialistas, o absolutismo da justiça sem ponderação, caindo na rua numa espécie de caçadores de bruxas. Apercebi-me disto mesmo algumas vezes no desaparecido programa Linha Aberta, de Hernâni Carvalho, da SIC.
Ora, o que assisti ontem na reportagem do canal de Queluz de Baixo foi um atropelo ao direito à defesa de qualquer “acusado”, seja em televisão, tribunal, ou na opinião pública. Para quem não viu, sem qualquer reserva à identidade e comunicação prévia, foi apresentada uma psicóloga de nome Maria José Vilaça em plena consulta individual e privada e, em grupo, numa igreja de Lisboa.
Para piorar, no mesmo artigo de televisão generalista, acessível às massas, não foi dada a possibilidade do legítimo exercício do direito ao contraditório por parte da psicóloga. Tal alternativa só foi rectificada na segunda parte na TVI24, ou seja, num canal de cabo, pago e inacessível a uma maioria de telespectadores que viram a divulgação da mensagem original -ou venham a apreciar em vídeo na Internet. Isto é, a TVI, neste caso concreto, instruiu o processo, acusou e julgou os factos sem que a suspeita se pudesse pronunciar. Para além do essencial direito à defesa, o canal privado não pode esquecer que a haver julgamento sumário, imediato por parte da opinião pública, este cabe por inteiro ao espectador, porém, sem manipulação, como foi o caso.
Um péssimo serviço de televisão, digo eu. Uma mancha suja a sombrear o bom trabalho de Ana Leal.

1 comentário:

João Nobre disse...

Coisa completamente depravada esta, isto a que chamam de "Igreja Católica Apostólica Romana". Diga-se desde já que de "romana" a Igreja nada tem, pois os romanos tinham a sua própria religião imperial e foi com essa que construíram o seu Império que perdurou forte, firme e em permanente expansão até os semitas se começarem a infiltrar pelo mesmo adentro e a espalhar as suas malignas doutrinas religiosas paridas no Médio Oriente. Foram os cristãos e judeus que destruíram o Império Romano e hoje, são cristãos e judeus agora em aliança com os seguidores do credo de Mafoma, que continuam fazendo a guerra por outros meios contra os descendentes de Roma.

O Cristianismo e a Igreja Católica são uma grande mentira judaica. O Deus em que os cristãos acreditam é um puro tarado, um psicopata sem escrúpulos, um depravado sanguinário. Acaso estou a mentir? Se acreditam que sim, então leiam com olhos de ler o Antigo Testamento e logo poderão constatar como tudo o que eu afirmo é a mais pura das verdades. Os cristãos, ingénuos que nem carneirinhos inocentes, acreditam mesmo que o Deus de Israel gosta deles. Eles acreditam mesmo que o Deus racista que ofereceu a "terra prometida" ao "povo escolhido", subitamente passou a gostar de todos os goyim e a amá-los incondicionalmente. Foram mal aconselhados com certeza. Jesus mentiu-vos. O Deus de Israel não gosta de mais ninguém a não ser da tribo de Israel e mesmo esta, ocasionalmente é obrigada a realizar uns "holocaustos" para cair nas boas graças da sua divindade infernal.

O Ocidente precisa de se libertar das garras da tirania abraâmica/semita que hoje o domina. Apenas isto poderá quebrar o ciclo de morte e destruição civilizacional em que o mesmo mergulhou.

Mais aqui:

https://historiamaximus.blogspot.com/2017/07/a-igreja-catolica-e-um-clube-de.html