Parece
que habitamos na terra do nunca. Veja-se bem ao ponto a que chegámos.
Ou seja, o cidadão comum, para que lhe seja atribuído o que legalmente tem direito, tem de recorrer ao Abaixo-assinado para
fazer o poder político cumprir a lei. Estamos num estado de Direito,
não estamos?
Este
Abaixo-assinado, como grito de socorro vindo das profundezas da alma
do primeiro subscritor, Sara Cruz, vale sobretudo pela denúncia,
pela incúria, pelo ostracismo, pelo desrespeito como o Executivo da
Câmara Municipal de Coimbra trata quem aqui, na Baixa, trabalha e
reside. O que está em causa é lembrar a autarquia que existem
prerrogativas nos regulamentos e posturas municipais que proíbem o
estacionamento anárquico dentro do perímetro da Baixa. O que está
em causa é o não cumprimento da lei. O que está em causa é
fazer-se gato-sapato do cidadão cumpridor dos seus deveres, que ama a sua cidade, e,
pela omissão de quem tem obrigações para o colectivo, beneficiar o infractor. Isto é, afirmar, preto no
branco, que o crime compensa.
Quando aponto o dedo ao Executivo, quero dizer a toda a vereação, incluindo naturalmente a oposição. E para que não lavem as mãos como Pilatos, também os deputados na Assembleia Municipal de Coimbra e também os representantes eleitos nas freguesias de São Bartolomeu e Santa Cruz, agora agregadas em União -quando foi a última vez que, no hemiciclo camarário, foi ouvida a voz de algum eleito em defesa da Baixa? Mal empregadas subvenções públicas que levam para casa pela sua medíocre prestação. Todos estes edis, pela não denúncia em local próprio, são coniventes com esta situação. É uma lástima que faz chorar o menos sensível para as questões ambientais, monumentais, sociais e turísticas da Baixa da cidade. É uma apatia que incomoda de mais. Dentro de cerca de cinco meses, como caçadores de borboletas, vamos ver todos a andarem por aqui a captarem votos. Nessa altura, podem contar serem recebidos com desprezo. O mesmo desprezo que nos votaram nos últimos quatro anos. Acreditem, não vamos esquecer o que nos prometeram e não cumpriram. Vamos lembrar-vos as palavras ditas da boca para fora, sem sentimento, sem convicção, e depressa esquecidas. Haja vergonha na cara! Pelos nossos antepassados, haja vergonha, meus senhores!
Quando aponto o dedo ao Executivo, quero dizer a toda a vereação, incluindo naturalmente a oposição. E para que não lavem as mãos como Pilatos, também os deputados na Assembleia Municipal de Coimbra e também os representantes eleitos nas freguesias de São Bartolomeu e Santa Cruz, agora agregadas em União -quando foi a última vez que, no hemiciclo camarário, foi ouvida a voz de algum eleito em defesa da Baixa? Mal empregadas subvenções públicas que levam para casa pela sua medíocre prestação. Todos estes edis, pela não denúncia em local próprio, são coniventes com esta situação. É uma lástima que faz chorar o menos sensível para as questões ambientais, monumentais, sociais e turísticas da Baixa da cidade. É uma apatia que incomoda de mais. Dentro de cerca de cinco meses, como caçadores de borboletas, vamos ver todos a andarem por aqui a captarem votos. Nessa altura, podem contar serem recebidos com desprezo. O mesmo desprezo que nos votaram nos últimos quatro anos. Acreditem, não vamos esquecer o que nos prometeram e não cumpriram. Vamos lembrar-vos as palavras ditas da boca para fora, sem sentimento, sem convicção, e depressa esquecidas. Haja vergonha na cara! Pelos nossos antepassados, haja vergonha, meus senhores!
1 comentário:
O desrespeito do executivo? Certo, eu também quero que eles façam cumprir a lei. Mas o dsrespeito e vergonha não é sobretudo dos que abusam? Não conhece nenhum, senhor Luís Fernandes?
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