Esta
coisa de ter vários empregos, uma espécie de trabalhador-tubo, leva
a que por vezes querendo ser ubíquo, estar em todo o lado ao mesmo
tempo, não se esteja em lado algum.
E foi o que me aconteceu hoje com a apresentação do candidato independente José
Manuel Silva, no Café Santa Cruz. Para meu azar -e talvez para sorte
de todos, a ver vamos-, o reputado clínico e ex-bastonário da Ordem dos Médicos,
veio mesmo para mudar tudo. Pelo menos ali, e logo no primeiro
encontro com a Comunicação Social, alterou o quarto de hora
académico. Era para ser às 17h00 e foi mesmo. Foi a minha desgraça,
está de ver. Quando cheguei já não apanhei nada.
Mas
o meu azar não terminou aí. Como ontem, Dia Internacional da
Mulher, Manuel Machado, outro candidato em representação do PS à
autarquia, esteve a oferecer flores à porta da Câmara Municipal,
sempre pensei cá p'ra comigo: se Machado, candidato, deu ontem
flores ao povo, “Zé Manel”, também aspirante ao trono, também
vai dar qualquer coisinha no Santa Cruz. Ora porra! Então não é
que só tive direito a um aperto de mão?
Depois
de muito matutar no assunto é que me lembrei que quem pagou as
flores à porta da Câmara Municipal foi o mesmo povo que as recebeu. Está explicado. “Zé
Manel” ainda não pode fazer o mesmo. Por isso se ficou pelo
cumprimento.
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