quinta-feira, 16 de junho de 2016

A FORÇA DO SEM-ABRIGO


Esta semana, uma das entradas para o prédio onde outrora funcionou as Galerias Coimbra, na Rua Eduardo Coelho e frente para a Praça do Comércio, apareceu com a grade forçada e, novamente, cheia de lixo onde os excrementos são visíveis para quem passa. Presumivelmente, durante a noite, terá lá pessoas desabrigadas a dormir. Por um lado, relembro o estado calamitoso do enorme vidro quebrado que, a qualquer momento, pode cair e ferir alguém, por outro, paredes-meias com este espectáculo degradante exercem uma loja de produtos alimentares, uma frutaria, e um grande empreendimento hoteleiro recentemente aberto ao público.
Relembra-se que há uns meses para que as entidades competentes obrigassem o proprietário, o Millennium BCP, a assumir a sua obrigação de bloquear as entradas foi mais difícil que ter um encontro a sós com o Papa Francisco. Mas conseguiu-se. Agora, novamente –e espera-se que seja mais rápido-, é preciso que a Câmara Municipal contacte o dono do edifício.


(TEXTO ENVIADO, PARA CONHECIMENTO À CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA)

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