segunda-feira, 18 de setembro de 2017

VOTE E CONTRIBUA PARA A SUA FELICIDADE E A DE TODOS

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(Imagem da Web)




Dentro de duas semanas cada um de nós é chamado a contribuir para a escolha dos seus eleitos locais. Para os que não querem saber e, para se justificarem, dizem ter desistido do processo, as desculpas são variadas e ao sabor da imaginação de cada um. Desde o afirmar-se que votar é uma perda de tempo, que os que se apresentam não prestam, até que não sabe o seu número de eleitor, tudo serve para descarregar a consciência no laxismo.
Aqui não se aconselha o voto em qualquer candidato ou força política em especial. O que reiteramos é que se deixe de vazios argumentos bacocos e, pela sua vontade, interfira directamente no acto eleitoral. Não deixe que outros decidam por si. Sabe-se que o concorrente em quem depositamos a nossa confiança pode não ganhar. Não importa. São as regras do jogo. O que conta é que participámos no pleito eleitoral e, enquanto cidadãos cumpridores, não nos mantemos à margem das grandes decisões para o futuro da nossa região, do nosso país.
Como já tenho alguma idade, ainda me lembro da primeira eleição em que votei (para a Constituinte) e, todo janota, de peito-cheio, o quanto me senti bem por saber que era um do todo e que tinha “voto na matéria”, isto é que, com a minha cooperação, estava a participar numa escolha que, legitimamente, também era minha e não deixava que outros decidissem no meu lugar. Ainda hoje, passados mais de quarenta anos, no dia do sufrágio levo comigo uma sensação de importância majestática pelo facto de o direito individual a votar ter sido uma conquista da Democracia e muito difícil de obter. Até por isso mesmo merece um respeito suplementar. Bem sei que para os mais novos, que não sentiram a discriminação, a dificuldade, e não sentiram a experiência negativa, pouco lhes diz a história, mas os mais velhos não têm mesmo álibi para se escusarem.
O sistema tem defeitos? Claro que sim, sobretudo pela sensação de que unicamente com o nosso boletim individual pouco poderemos fazer para alterar seja o que for, mas como dizia Churchill, ex-primeiro-ministro inglês, de todos os menos bons, este, porventura, será o menos mau. Está a precisar de alterações? Certamente.
A bem do combate à abstenção, diz muita gente que é necessário deixarmos de votar numa lista com um reconhecido cabeça-de-cartaz e, pelo Método de Hondt, modo de converter um número de votos em mandatos em que os elegíveis vão subindo progressivamente e chamados a ocupar o lugar, passarmos a votar directamente nos nossos escolhidos, em Círculos Uninominais,círculos eleitorais, ou seja, limitações geográficas que definem qual o conjunto de eleitores cujo voto determinará qual o representante escolhido para exercer funções no parlamento”. Como se vê, embora esta alteração constitucional apenas esteja preconizada para a Assembleia da República e até agora os partidos tradicionais fujam dela como o diabo da cruz, quem sabe, um dia, possa vir a ser também alargado para as autarquias? É bom? É pior do que este que temos? Não sei. Só vendo e experimentando os resultados.
Voltando ao próximo 1 de Outubro, quantos mais participarmos na votação maior será a exigência que estamos a impor aos eleitos- eles sentirão isso mesmo- e a escrutinar a eficácia no seu desempenho futuro. E mais, o que ganhar, já que foi uma escolha da maioria, mesmo que o detestemos, devemos reconhecê-lo como o nosso maior representante político-partidário, social e económico do nosso Concelho, e aceitar o resultado como um desígnio colectivo.
Para não ir votar, e se desculpar para si e para quem o rodeia, por não saber o número de eleitor, a Comissão Nacional de Eleições facilita-lhe a vida. Basta seguir o seguinte procedimento:


Envie um SMS para o n.º 3838, com a seguinte informação:
RE (espaço) nº de Cartão de Cidadão (espaço) data de nascimento (AAAAMMDD).
Logo de seguida receberá a confirmação do nome do eleitor, o nº de eleitor, a cidade e freguesia, local de voto e nº da secção de voto. (Serviço Grátis)

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