sexta-feira, 6 de maio de 2022

COMÉRCIO NA BAIXA: ENTRE O SAI LOJISTA E O ENTRA LOJISTA

 



Esta semana, encerraram duas lojas comerciais na Rua das Padeiras que, de certo modo, eram, em metáfora, candeeiros de luz na longa noite escura que a Baixa atravessa desde, pelo menos, há vinte anos.

No caso, fechou a “Mercearia à Portuguesa”. Este pitoresco estabelecimento de mercearias e frutas, pela mão de Fábio Teixeira, abriu portas em Abril de 2018.

A outra loja foi a W52, uma referência no plano nacional dentro do sector de retalho de roupas. Com várias lojas em todo o país, detinha dois estabelecimentos na Baixa de Coimbra: um na Rua das Padeiras – que agora encerrou – e outra na Rua da Sofia - esta vai manter a famosa marca no Centro Histórico.

Segundo informações fidedignas, este encerramento assenta numa nova estratégia da empresa W52. As funcionárias que trabalhavam neste local que agora claudica transitam para uma loja situada em Cantanhede.

De salientar que, após seis dias pelo bater de portas, o espaço comercial já está arrendado, o que permite avaliar que, num recrudescimento que muito se saúda, perante uma estagnação presente e notória, há uma nova procura de estabelecimentos comerciais em curso.



UM NOVO PREC


Com um novo PREC, Procura em Recuperação em Curso, assiste-se a um novo eclodir de um costume que já nos fazia falta. Isoladamente, há pessoas a interrogar por estabelecimentos para venda e arrendamento, assim como já é notada a movimentação de agentes imobiliários a procurar espaços comerciais para satisfazer clientes.

Por outro lado, vemos várias transferências de lojas implantadas para outros locais nas proximidades, certamente pela procura de maior visibilidade, ou, se calhar, por rendas mais acessíveis.


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