quinta-feira, 3 de maio de 2018

CONSUMO NO COMÉRCIO TRADICIONAL SUBIU?






Segundo o Diário de Notícias (DN) de ontem, dados da Nielsen mostram que o consumo no “comércio tradicional sobe 5,9%, mas tem quota de apenas 8,2%”.
Continuando a citar o DN, “(…) A Páscoa, que se comemorou no último fim de semana de março, terá tido a sua influência na febre consumista. São sobretudo os grandes supermercados de cidade e o comércio tradicional os mais beneficiados, com crescimentos de 7,6 e de 5,9%, respectivamente. Os hipermercados perdem terreno.”
Já há algum tempo que vamos percebendo que o comércio tradicional está a consolidar o seu crescimento, independentemente dos altos e baixos das datas mais especiais como o Natal ou a Páscoa”, diz o director-geral da Centromarca. Pedro Pimentel reconhece que grande parte destes novos espaços não se enquadram na verdadeira aceção do termo tradicional, já que se trata das lojas de proximidade das grandes cadeias de distribuição. Mas também por este “investimento crescente” se percebe a importância que o “consumidor cada vez dá mais a poder fazer compras numa esfera de proximidade, poupando tempo (...)

E NÓS, POR CÁ?

Nestes últimos quatro meses encerraram 16 lojas na Baixa de Coimbra, em Janeiro 6; em Março 7; em Abril 3.
Embora não contabilizasse na totalidade, em cerca de um terço, verificaram-se novos contratos, englobando transferências que, por melhor posição ou renda mais acessível, originaram alguns encerramentos.
Em quatro casos desta dezena e meia de encerramentos implicou processos de insolvência.
Alegadamente, alguns destes 15 fechos implicaram vários meses de rendas em atraso que não foram pagas ao senhorio, e que também contribuiram para a resolução contratual.
Continua a verificar-se uma acentuada procura de espaços comerciais com renda acessível.
Estamos em Maio, o Sol primaveril está irromper e com ele o bom tempo, os turistas estão a chegar e, sem dados estatísticos que me permitam afirmar um grau de felicidade colectiva, estou em crer que, lentamente, a esperança está está a instalar-se na classe mercantil.
Assim seja!

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