quinta-feira, 26 de abril de 2018

O ARRENDAMENTO COMO ARMA DE ARREMESSO





A um ano das eleições de deputados para o Parlamento Europeu, em Maio de 2019, e a um ano e meio das eleições para a Assembleia da República, em Setembro ou Outubro de 2019, ainda sem conhecer as alterações ao Arrendamento Urbano mas pelo que se leu nos jornais, o Governo, a toda a pressa, legislou hoje em cima do joelho. Como a preparar-se para rebentar com um contrato bilateral que, por um lado, tem de ser justo para as duas partes, por outro, é um instrumento essencial para o desenvolvimento do país, tudo indica que o executivo cedeu à pressão de uma esquerda obcecada em atribuir rendimentos a quem pouco ou nada faz para os conquistar. A maldição do arrendamento, continuando a sacrificar os proprietários e a beneficiar os inquilinos, ou aqueles que vivem em barracas, já vem de longe, desde a primeira República. É de prever que a desmotivação em criar riqueza vai continuar. Qualquer dia, quando o rico deixar de arriscar o seu capital, não haverá Portugal, nem Comissão Europeia que resistam a esta ideologia interesseira. É o populismo vermelho em toda a sua expressividade! É a demagogia de medidas políticas perpetradas por governantes sem moral, sem ética, sem respeito pela propriedade e apenas interessados em manter capturada a classe mais baixa dos portugueses. É a continuação de políticas de confisco que visam destruir a classe média -se é que ainda existe!
É tão bom distribuir o que não nos custou a ganhar! Os que vierem atrás, os vindouros, pagarão a factura!
Depois de um trabalho notável a combater assimetrias sociais, é lamentável o que António Costa está a fazer ao país! Tristeza! Tristeza!
Diz o povo que “gata apressada tem os filhos mortos!”

1 comentário:

Anónimo disse...

Totalmente de acordo luís,quando refere« o executivo cedeu à pressão de uma esquerda obcecada em atribuir rendimentos a quem pouco ou nada faz para os conquistar» e,depois « É de prever que a desmotivação em criar riqueza vai continuar» mais ainda « a demagogia de medidas políticas perpetradas por governantes sem moral, sem ética, sem respeito pela propriedade» e apenas unicamente e exclusivamente «interessados em manter capturada a classe mais baixa dos portugueses».
Este tipo de legislação «a pedido», «interesseira e manipuladora» da opinião publica está a estender-se a vários sectores da nossa economia,o governo está refém dos partidos mais á esquerda e há que os manter satisfeitos,de modo ao sr. costa manter o seu cargo «ganho democraticamente».
quem lêr a minha opinião deve pensar que sou um proprietário e senhorio de vários imóveis,mas não,infelizmente,ou se calhar felizmente,sou um inquilino que paga cerca de 35% do seu salário de renda.Mas tenho uma vizinha no 1ºandar que paga a exorbitância de 27euros por um T2,e volta não volta,faz valer os seus direitos de arrendatária ao «desgraçado» do nosso senhorio,exigindo(esta é a palavra)obras e outros beneficios!
«É tão bom distribuir o que não nos custou a ganhar! Os que vierem atrás, os vindouros, pagarão a factura!»
Um abraço Luis,desculpe lá o plágio ao seu post,mas eu não diria melhor.Pelo menos eu refiro a fonte,ao contrário de antigos 1º ministros «escritores».
marco Pinto ,coimbra